Dezembro, Março e Abril, são os meses que o governo do estado não pagou aos médicos contratados para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Atualmente há dois tipos de emergencistas atendendo no SAMU, os estatutários, que são efetivos na função e os médicos contratados, disponibilizados através da COOPMED para suprir a necessidade do governo. E são esses contratados, um total de 17 profissionais, que estão com 3 meses de salários atrasados e sem satisfação do governo estadual.
O atual secretário de Saúde Dr. Luis Roberto Fônseca, é o ex-coordenador do SAMU e, ainda assim, não se sensibilizou com o calote dado pelo governo. Sob sua gestão, já somam dois meses sem pagar aos colegas de profissão e não há qualquer previsão para regularizar o atrasado. Por ser um grupo pequeno, comparados aos estatutários, os médicos contratados do SAMU não conseguem uma mobilização que sensibilize a gestão. Uma paralisação, por exemplo, é boicotada pelos cargos efetivos – que estão com salários em dia e não querem correr o risco de uma retaliação do Estado.
Fonte: Leonardo W. Souza
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