Ele sempre gostou de farras, mas naquele fim de semana exagerou. Saiu de manhã e só chegou a casa altas horas na noite. Só ele e Deus sabem onde ele esteve naquele dia/noite. E foram muitos os lugares, alguns deles “só para maiores”.
Quando retornou a casa, tarde da noite, seus familiares já dormiam. Estacionou o carro na garagem e, silenciosamente, entrou em casa e adormeceu como um anjo.
Amanheceu o dia e sua mulher, que necessitava ir à feira, apanhou as chaves do carro e, quando o abriu, encontrou ali: latas de cerveja vazias, guardanapos usados, manchas indistintas, restos de tira-gosto e o escambau. O carro estava imundo, parecia um salão de clube, depois de uma noite de festa.
A mulher, revoltada com aquela sujeira, entrou em casa novamente, foi ao quarto e, sacolejando violentamente o seu corpo adormecido, acordou o nosso herói:
– Farrista, você viu o que deixou dentro do nosso carro?
Ele, aturdido, com um misto de álcool e sonolência, saltou da cama e, desesperado, de olhos arregalados e com as mãos na cabeça, entregou a rapadura:
– Valha-me Deus! As mulheres ainda estão dentro do carro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário