PROTESTOS
As manifestações de protestos ocorridas ontem em várias partes do País, certamente assustaram boa parte da classe política brasileira. Sem bandeiras políticas ou líderes partidários, os movimentos gigantescos mandaram um recado concreto aos governantes. Na foto ao lado, o símbolo da vitalidade. Aos 82 anos, uma senhora vai às ruas.
OBRAS
O senador José Agripino teve dificuldades para apresentar grandes obras da governadora Rosalba Ciarlini. Citou o Aeroporto de São Gonçalo, a duplicação da BR 304, a Arena das Dunas. Ou seja: Obras federais contabilizadas como próprias, mas sem efeito na cabeça do coletivo potiguar.
RECUPERAÇÃO
A expectativa dos aliados da governadora Rosalba Ciarlini é pela sua recuperação. Não é fácil, mas é possível, afirmam alguns mais otimistas, sem esquecer que há um prazo imaginário, que seria outubro, um ano antes da eleição, para que haja uma reversão do quadro. Sem isso, fica inviável insistir numa eventual candidatura à reeleição.
POSIÇÃO
A partir da certeza de uma coisa ou outra, no caso a inviabilidade ou reversão do quadro e possibilidade de candidatura, os aliados irão tomar o rumo. Afinal, caso não haja recuperação da imagem, com todo o empenho de marketing que vem sendo feito, o caminho é não insistir em uma candidatura com desaprovação gigantesca e aceitação eleitoral insignificante.
FUTURO
O PMDB está sob o comando integral do deputado Henrique Alves, que não exibe nenhum interesse momentâneo em deixar o Governo Rosalba Ciarlini. Encena um discurso puramente administrativo que agrada a todos e deixa a responsabilidade do rompimento com as ‘bases’. Quando quiser deixar o Governo, convoca reunião com todas as lideranças do partido, incluindo os prefeitos insatisfeitos e chancela a saída com discurso de quem tentou ajudar, mas a gestão não reagiu.
FUTURO II
Caso Rosalba consiga reverter a situação movediça em que se encontra, o PMDB de Henrique também tem o discurso pronto. Afinal, como bem disse Mineiro, com uma gestão desaprovada na UTI, o PMDB tem sido o balão de oxigênio do Governo Rosalba. Ou seja: Se a Rosa recuperar, o PMDB tem o direito de montar a chapa que lhe for conveniente.
CADÁVERES
A gestão Wilma de Faria foi operosa e aprovada parcialmente pela população potiguar, que lhe concedeu a reeleição mas não lhe deu mandato de senadora. O problema de uma candidatura majoritária futura é que os cadáveres de parte de seu Governo estão sendo exumados e prometem assustar seus planos.
CANDIDATURA
O problema é que o fato de que processos que dormem nas gavetas do Judiciário potiguar, podem acordar justamente no período da eleição. Caso Wilma seja candidata a deputada federal, não sofreria desgaste a ponto de criar dificuldades para sua eleição. Porém, se for candidata a cargo majoritário, certamente vai virar alvo de seus adversários, que terão generosa munição contra a Guerreira.
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