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sábado, 1 de junho de 2013

CONVENCIMENTO DE PARENTES PARA AUTORIZAR DOAÇÕES AINDA É OBSTÁCULO

'Eu quero voltar a viver como qualquer pessoa. A mensagem que eu deixo para as famílias é que doem. Hoje, a minha vida depende de alguém, mas, amanhã, qualquer um pode estar na mesma situação que a minha'
"Eu quero voltar a viver como qualquer pessoa. A mensagem que eu deixo para as famílias é que doem. Hoje, a minha vida depende de alguém, mas, amanhã, qualquer um pode estar na mesma situação que a minha"

Em 2013, o Distrito Federal se tornou referência em captação de órgãos e passou a ser a unidade da Federação que mais faz transplantes no país. São 28 procedimentos para cada grupo de um milhão de habitantes. Embora ocupe o topo do ranking, a capital do país poderia estar em uma situação ainda melhor caso não houvesse tanta recusa das famílias na hora de autorizar a retirada do órgão de um ente querido para doação. De janeiro a abril de 2013, das 43 abordagens a parentes de potenciais doadores, 23 (53%) não permitiram que os médicos retirassem o coração, os rins, o pâncreas, as córneas e outras partes do corpo em condições de serem reaproveitadas.

Em 2012, as respostas negativas somaram 44 (43%) de um universo de 101 entrevistas com familiares. A quantidade de órgãos em boas condições desperdiçada decorre da falta de conhecimento de quem tem algum parente com morte encefálica diagnosticada. O comprometimento das funções cerebrais representa um estado clínico irreversível, tanto que o médico pode emitir a declaração de óbito. Clinicamente, o paciente está morto, mas o fato de aparelhos manterem os batimentos cardíacos cria a expectativa de que haveria meios para salvá-lo.

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