Sejamos compreensivos: o Taiti venceu o jogo nesta quinta-feira ao levar 10 a 0 da Espanha no Maracanã. Claro que a frieza da tabela deixará para a posteridade a marca de mais uma derrota para a pequenina seleção da Oceania, formada por atletas amadores - amadores: aqueles que fazem por amor. Azar da tabela. O que os jogadores superados pela Fúria realmente lembrarão é que um estádio lendário fez com que eles se sentissem em casa, torceu por eles, cantou por eles, gritou por eles. A campeã do mundo enfrentou uma das piores equipes do planeta. Sob vaias, goleou.
Mas goleou um adversário que não perdeu. É o placar mais elástico da história da Copa das Confederações - acima de Brasil 8 x 2 Arábia Saudita, em 1999. A Espanha, com time reserva, marcou com jogadores que poderiam muito bem ser titulares: Fernando Torres (quatro vezes), David Villa (três), David Silva (duas) e Mata. Assim, alcançou sua segunda vitória no torneio – batera o Uruguai por 2 a 1 na estreia. Já o Taiti contabiliza a segunda goleada sofrida. Antes, levara 6 a 1 da Nigéria. O jogo foi excepcional dentro de campo. E fora. Em idos do segundo tempo, a torcida cantou, a quem interessasse ouvir: “O povo unido jamais será vencido”. Logo depois,
Era apenas o primeiro jogo entre Nigéria e Uruguai na história do futebol. Jamais as seleções haviam se enfrentado, seja em amistosos ou competições oficiais. Um paradoxo se comparado à carreira de Diego Forlán na tradicional equipe celeste. O camisa 10 entrava em campo pela 100ª vez defendendo as cores de seu país, recorde na Celeste Olímpica. E foi justamente ele o herói da vitória dos uruguaios por 2 a 1, na Arena Fonte Nova, na noite desta quinta-feira, pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações.
Forlán foi protagonista de um filme praticamente repetido no torneio, só que de outra nacionalidade. Na primeira rodada, o veterano Pirlo também atingiu cem partidas pela sua seleção, fez gol e saiu como melhor em campo. E o que se viu em campo na Arena Fonte Nova foi de uma semelhança que poderiam dizer ter sido roteiro plagiado.
Contra o México, a Itália saiu na frente, viu os rivais empatarem e venceu a partida por 2 a 1. A diferença é que o uruguaio garantiu a vitória, enquanto o volante da Azzurra abriu o placar - em Salvador, quem marcou primeiro foi Lugano, e Obi Mikel empatou para a Nigéria ainda no primeiro tempo. O uruguaio entrou em cena com um gol bonito também. Não foi de falta, como Pirlo. Mas o chute foi igualmente preciso, de canhota.
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