Os vereadores Marcos Antonio, do Psol e Amanda Gurgel, do PSTU, não são mais aliados incondicionais. As últimas discussões entre os dois, inclusive com palavras e gestos ríspidos afastaram os dois parlamentares, que não se cumprimentam. A situação constrangedora foi provocada a partir do momento em que Marcos Antonio considerou alguns vereadores “chicaneiros”, termo que significa pessoas que fazem contornos para protelar uma votação, por exemplo. A declaração foi dada por Marcos Antonio no momento em que o projeto que beneficia artistas locais de autoria do vereador Luiz Almir estava sendo discutido. “Na oportunidade, Amanda não gostou do termo e dirigiu-se a mim com o dedo em riste e eu reagi chamando-a de moleca e pedindo que ela tirasse o dedo da minha cara”, esclarece o vereador.
ATITUDE IMATURA
Marcos Antonio diz que ficou surpreendido, já que eram considerados parceiros e aliados. “Ela deveria ter me chamado para conversar, mas tomou uma atitude imatura”, ressaltou, acrescentando que “mesmo apesar de agredido continuarei agindo em parceria e pronto a continuar com atuação propositiva e qualificada”. O vereador do Psol diz ainda que mesmo discordando da forma como Amanda Gurgel agiu, não tem mágoas e estará disposto a continuar dialogando com ela.
Questionado se não considera Amanda Gurgel responsável pela sua vitória eleitoral que permitiu assumir o mandato de vereador, Marcos Antonio esclarece: “Minha eleição foi uma estratégia onde o Psol se sacrificou para priorizar o nome dela. São responsáveis por isso, a Frente Popular de Esquerda, o Psol, o PSTU e as regras eleitorais que estão em vigor”, observa o vereador do Psol, dizendo esperar que Amanda Gurgel faça uma reflexão, já que segundo ele, “a atitude dela é resultado de uma conclusão precipitada e unilateral sem dar espaço para o diálogo”. Amanda obteve 32 mil votos e Marcos foi beneficiado com a votação e eleito com pouco mais de 700 votos. Mostrando-se chateada, e dizendo que Marcos Antonio estava “nivelando” os parlamentares a vereadora Amanda Gurgel afirmou em entrevista a´O JORNAL DE HOJE, edição da última quarta-feira, estranhar o comportamento de Marcos Antonio, considerando que pedido de vistas de qualquer projeto é uma decisão regimental, normal em qualquer parlamento e necessariamente não quer dizer que existam “manobras” políticas para protelação. E concluiu a vereadora do PSTU: “ele queria que o projeto fosse aprovado logo. Parece que guarda mágoas”.
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