CANDIDATURA
A crise provocada pelo voo de Henrique Alves ao Maracanã, pode ter sepultado momentaneamente seu sonho de governar o RN. Afinal, quando há um desgaste vindo de cima pra baixo, é devastador na imagem de qualquer político, especialmente quando este disputa um cargo majoritário.
CRISE
O momento em que ocorreu essa crise com Henrique e Renan Calheiros, presidentes da Câmara e do Senado, foi perfeito para desviar o foco do desgaste que tomava conta do Palácio do Planalto. Embora os dois sejam aliados da presidente Dilma, não há qualquer interesse do Governo em diminuir as chamas que queimam os nordestinos nessa fogueira aérea.
PREPARADO?
Com a queda de Henrique em relação ao Governo do Estado, PMDebistas históricos já voltam a falar no nome de Garibaldi e de Walter Alves para disputar a sucessão de Rosalba Ciarlini.
ASSALTO
Pior que o voo da alegria ao Maracanã é o assalto misterioso que ocorreu em Brasília, cuja vítima é um antigo assessor do deputado Henrique Alves. Os ladrões levaram R$ 100 mil de uma mala e a vítima não revela de onde veio o dinheiro e nem para onde iria ser levado. Esse assunto pode ser ainda mais desgastante para Henrique, com consequências imprevisíveis.
MORTE
O voo da alegria pode até ter prejudicado muito as pretensões políticas de Henrique Alves, mas a história reforça que não há político morto. Ele continua presidente da Câmara dos Deputados e tem condições de se recuperar e manter a força e o prestígio inerentes ao cargo. Enfraquecimento é diferente de sepultamento. Dificilmente Henrique recupera o respeito que conquistou em tão pouco tempo como presidente da Câmara, o que o limita a evitar voos mais altos.
SAÚDE
A crise na saúde pública do RN continua desgastando a gestão Rosalba Ciarlini. A posse de um novo secretário não resolveu os principais problemas do setor e o Hospital Walfredo Gurgel permanece com péssima imagem perante a sociedade, em função do serviço precário que presta, prejudicando pacientes e profissionais que atuam na área.
SUPREMO
A viagem do ministro Joaquim Barbosa ao Rio de Janeiro, custeada pelo Supremo Tribunal Federal, é bem diferente da que foi feita pelo deputado Henrique Alves. O presidente do STF mora no Rio, o que ampara o voo oficial. Se ele está na cidade em que reside, não há nada que determine seu itinerário; pode ir a jogo de futebol ou festa. Querer comparar os dois fatos distintos é tentativa de enfraquecer o ministro, símbolo de combate à corrupção.
DESCASO
Moradores de Morro Branco denunciam que o canteiro da Rua Rui Barbosa está tomado pelo matagal; dizem também que a Praça Dom Marcolino, pode servir para pasto de gado, diante do matagal que o local se transformou.
ALUGUEL
Empresas que locaram veículos à Polícia, estão há seis meses sem receber o pagamento e ameaçam mandar buscar os veículos, o que acarretaria um enorme desgaste para o Governo e um prejuízo ao trabalho policial. A turma só recebe promessa.
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