Com direito a apresentações culturais com estudantes e professores do município, a edição do programa “Justiça e Escola” em Maxaranguape foi encerrada ontem (10) na Escola Professor Germano Gregório da Silva Neto, com a participação de cerca de 200 educadores atuantes na cidade. Na avaliação da coordenadora geral do Núcleo de Programas e Projetos Socioambientais do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargadora Zeneide Bezerra, este foi um dos maiores eventos ligados a esta iniciativa, que durante dois dias transmitiu a metodologia do “Justiça e Escola” para os professores locais.
“O Poder Judiciário se abre para a comunidade e traz para a mais importante das classes, a dos professores, ensinamentos e princípios de cidadania que serão repassados para milhares de estudantes”, observa Zeneide Bezerra. Ela representou o presidente da Corte Estadual, desembargador Aderson Silvino, durante a cerimônia de encerramento, na noite da quarta-feira, e lembrou que em todo o Estado, mais de 6 mil professores já foram capacitados pelo programa. Novos municípios devem receber o “Justiça e Escola” este ano: Vera Cruz, em agosto; Serra Caiada, em setembro e Taipu, no mês de outubro. “Maxaranguape deu uma prova cabal de organização e mobilização, que deixou toda a equipe do programa plenamente satisfeita com o resultado alcançado”, frisa a magistrada.
Educadores
“Todos os professores que participaram desses dois dias de aulas e atividades, tinham conhecimento e noção dos princípios disseminados nesta formação, e agora poderão replicá-los em sala da aula para mais de 3 mil alunos”, destaca a secretária de Educação de Maxaranguape, Paula Francinete do Nascimento. Para a colega dela, Albanita Tereza Saturnino, titular da pasta da Ação Social na cidade, “a equipe do TJRN fez um grande trabalho entre os educadores locais”. Servidores do Tribunal capacitaram centenas de professores na cidade e agradeceram a parceria com os educadores.
Clenilda Gomes, professora e coordenadora das turmas de Educação de Jovens e Adultos, tem uma percepção que aponta para as novas gerações. “Este foi um encontro formador e nele, descobrimos que o grupo de educadores tem à frente um caminho: trabalhar a base, ou seja, as crianças que iniciam sua vida escolar, pois formamos pessoas e somos parte desse caminho”, raciocina Clenilda. Durante o curso, os princípios discutidos em sala da aula foram Responsabilidade, Respeito, Zelo, Senso de Justiça, Sinceridade e Cidadania. Filho de professores e criado em um ambiente ligado à educação escolar, o juiz José Undário de Andrade, coordenador executivo do “Justiça e Escola”, entende que neste processo o mais importante é o professor. “Não acredito em mais nada que possa transformar a sociedade que não seja a educação” - pontua o coordenador. “Sem vocês, nada teria acontecido”.
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