CREDIBILIDADE
A crise financeira exposta pelo Governo Rosalba Ciarlini atingiu em cheio a credibilidade da gestão; e as conseqüências podem ser sentidas até na economia do Estado. Pequenas empresas que prestavam serviço ao Governo ou vendiam produtos, hoje fogem de algum contrato com a administração estadual. Motivo: Calote certo.
CALOTE
Sem dinheiro sequer para honrar o pagamento de seus servidores, o Governo do Estado perdeu o crédito também junto aos empresários. Os grandes até podem continuar prestando serviço, pois têm poder de influência para receber o que o Estado deve. Mas os micro, pequenos e médios empresários não dispõem de capital suficiente para perder o dinheiro investido, nem de poder de influência junto à cúpula governista para receber o que lhe é devido.
CANDIDATURA
Diante da crise, a governadora Rosalba Ciarlini tenta implantar uma agenda positiva oficial; especialmente no interior do Estado. O problema é que o discurso da falta de dinheiro contrasta com promessas de obras e serviços que nunca se concretizam.
AGENDA
Para se uma idéia de como o Governo está carente de uma agenda própria, a governadora participou da reinauguração de uma agência do Banco do Brasil da cidade de Baraúna. Ou seja: Um banco do Governo Federal que não contabiliza nenhum investimento do Governo do Estado, mas a governadora participou da reinauguração como se tivesse algo a ver com a obra.
SOLIDARIEDADE
O PMDB prepara o ‘espírito’ de seus militantes e de suas lideranças para o rompimento oficial com a governadora Rosalba Ciarlini. A insatisfação que vem do interior é gigantesca e pede o afastamento da atual gestão, sob pena de naufrágio solidário com quem não foi parceiro.
CLIMA
O ‘clima’ entre os deputados estaduais e o Governo Rosalba Ciarlini não é dos melhores. Aliás, o desprezo a que foi posta a relação entre o Executivo e o Legislativo e a aparência de autossuficiência da gestão, produziram um distanciamento que pode fazer o próprio Governo de vítima.
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