Apesar de problema no fornecimento de capim fenado, comandante garante que animais não ficaram sem alimento. Foto: Divulgação
O Comando do Regimento de Policiamento Montado João Fernandes de Almeida (CRpom), localizado no Panatis, na zona Norte, refutou, categoricamente, a denúncia de que os cavalos estariam passando fome e que alguns deles apresentavam problemas de saúde em decorrência da falta de alimentação. O comandante do Regimento, major Dimas Vicente da Silva, garantiu que os cavalos são alimentados diariamente, seguindo prescrição do médico veterinário, que totaliza seis quilos de capim fenado e mais seis quilos de ração balanceada e que é feita com regularidade. “Quem fez essa denúncia, não acompanha o nosso cotidiano. Nós temos um amor muito grande pelos animais”, ressaltou.
Atualmente, o Estado conta com 86 equinos, sendo 62 animais no Comando localizado na zona Norte de Natal. Além de Natal, o Estado dispõe de cavalaria em Mossoró, Caicó e Nova Cruz. A alimentação dos equinos é feita de duas formas: através da fibra, com o capim fenado, que engorda e dá beleza ao animal, e pela ração balanceada, que é uma complementação alimentar. “O capim fenado que temos é de melhor qualidade e passa por um processo desidratação. É um capim apropriado, que tem os nutrientes básicos e complementamos com a ração”, afirmou. O fornecimento do alimento é quinzenal e vem do município de Assú.
O Comandante explica que há 45 dias houve um problema no fornecimento do capim fenado pelos fornecedores devido às fortes chuvas, que dificultaram a colheita. Major Dimas afirmou que o problema não ocasionou a falta de alimento para os animais, e sim apenas uma redução. Ele conta que procurou, pessoalmente, capim fenado em todo o Estado para comprar a alimentação dos animais. “Durante seis dias houve redução e depois a situação foi normalizada, mas não trouxe nenhum prejuízo aos animais”, destacou.
Atualmente, o Estado conta com 86 equinos, sendo 62 animais no Comando localizado na zona Norte de Natal. Foto: José Aldenir
Na sexta-feira da semana passada, houve outro problema no fornecimento do alimento, quando um caminhão de entrega do capim teve problemas. A Polícia Militar teve que pegar feno emprestado com Aeroclube. “Mas a mesma quantidade foi devidamente reposta. Aqui temos todos os cuidados com alimentação dos homens e dos nossos animais”, reforça. Major Dimas ressaltou que os problemas no fornecimento não foram ocasionados por falta de pagamento aos fornecedores.
Em relação ao fato de, diariamente, os cavalos ficarem soltos no pátio do Bope, o comandante explicou os motivos que embasam a decisão. “Soltamos os cavalos, pois eles precisam viver como em seu habitat natural, em liberdade. Além de desestressar e brincar, não fica em contato com a urina. Além disso, eles ficam em contato com a alimentação natural, que também é importante. Soltamos os cavalos, pois é o ideal”, afirmou. Amanhã, os cavalos serão utilizados no policiamento que será realizado no clássico de futebol entre ABC e América.
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