O escândalo dos precatórios no Rio Grande do Norte pode ter um novo capítulo nos próximos meses, após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anunciou que os desembargadores Rafael Godeiro e Oswaldo Cruz, punidos pelo Conselho Nacional de Justiça no último mês de julho a aposentadoria compulsória, serão julgados no Rio Grande do Norte.
Os desembargadores são acusados de envolvimento em um esquema no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que desviou R$ 14,1 milhões destinados ao pagamento de precatórios. No STJ, o Ministro Napoleão Gomes Maia anunciou a decisão alegando que Oswaldo Cruz e Rafael Godeiro foram punidos com aposentadoria compulsória já não têm mais prerrogativas para serem julgados no STJ, pois se tornaram réus comuns, sem direito a foro privilegiado. Com isso, os dois serão julgados pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Os desembargadores são acusados de peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A justiça já condenou pelo escândalo a ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJRN, Carla Ubarana, e o marido dela, George Leal, condenados por participarem do esquema fraudulento investigado pela Operação Judas em 2012. Advogado já avisou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
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