Audiência de conciliação foi presidida pelo juiz coordenador da CAEx, Antônio Carneiro
O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) homologou mais 20 acordos trabalhistas, no valor aproximado de R$ 140 mil, envolvendo os ex-empregados da Empresa de Vigilância e Transporte de Valores (EMSERV), que funcionou durante 30 anos e já foi a maior empresa de vigilância do Rio Grande do Norte e uma das mais importantes do nordeste. O TRT-RN tem realizado sucessivos acordos entre a EMSERV e seus ex-funcionários, através de audiências de conciliação. A empresa se encontra em regime especial de execução, segundo o coordenador da Central de Apoio à Execução (CAEx), juiz Antônio Soares Carneiro.
Pelo acordo, os reclamantes estão recebendo 25% do valor a que teriam direito, mas por se tratar de uma empresa que encerrou suas atividades em 2003, e que ficou muito tempo sem pagar o que devia diante da difícil situação financeira, praticamente todos os reclamantes estão aceitando essa condição. O pagamento dos acordos vem sendo garantido por conta da renda apurada com o leilão de um terreno em Parnamirim, que pertencia ao patrimônio pessoal do proprietário da EMSERV, o empresário Rui Barbosa e foi arrematado pelo valor de R$ 2 milhões. Um detalhe que vem ajudando na homologação dos acordos é, segundo o juiz Antônio Soares Carneiro, tem sido no depoimento dos próprios reclamantes, que reconhecem a condição de bom patrão de Rui Barbosa.
Para ele, quitar essas dívidas trabalhistas com seus ex-funcionários lhe dá uma sensação de estar com a consciência tranquila do dever cumprido. As ações trabalhistas contra a EMSERV tramitam na Justiça do Trabalho há mais de 10 anos e envolvem cerca de 400 reclamantes, dos quais 200 já homologaram acordos. Esse número só não é maior porque muitos reclamantes não estão sendo localizados, revela o juiz Antônio Carneiro. Ele pede aos reclamantes que ainda não foram contatados que procurem seus advogados ou a própria Justiça do Trabalho para homologar os acordos. Vamos marcar uma nova audiência de conciliação assim que fizermos contato com mais reclamantes, anuncia o magistrado.
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