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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

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APOIO
Entrevistada pelo jornal Valor Econômico, a governadora Rosalba Ciarlini afirmou que o senador José Agripino não ajudou na construção de sua candidatura: “Quando eu construí minha candidatura ao governo, ele (Agripino) não veio comigo fazer a construção. Na hora que ele não me quiser, vou tomar meu rumo”.

VERDADE
Rosalba realmente fala a verdade. Em 2010, ela ficou sozinha no papel de viabilizar sua candidatura. Se aproximou de Garibaldi, se fortaleceu nas ruas e tornou sua candidatura irreversível. Porém, Agripino foi praticamente o último a declarar apoio ao seu nome. Garibaldi concedeu várias entrevistas apoiando o nome de Rosalba, mesmo contrariando Henrique e até o então presidente Lula.

PREOCUPAÇÃO
Naquele momento, a grande preocupação de José Agripino era sua candidatura ao Senado. Ele temia que dois integrantes do mesmo partido na chapa majoritária pudesse inviabilizar apoios e ambos poderiam ficar isolados. Justamente por isso que Agripino não ajudou na construção da candidatura de Rosalba, com receio de ser prejudicado. Aliás, ele chegou a utilizar a candidatura da Rosa como moeda de troca para sua reeleição.

VIABILIDADE
Rosalba só foi candidata do DEM ao Governo porque se viabilizou junto ao eleitorado de forma irreversível e a cúpula do partido não tinha como desprezar uma candidatura líder em todas as pesquisas. Portanto, a Rosa fala puramente a verdade quando afirma que não contou com o apoio de Agripino para construir sua candidatura.

RUMO
Na mesma entrevista, a governadora diz que é independente em suas escolhas, numa referência a possibilidade de apoiar a reeleição de Dilma, contrariando a orientação partidária. Ou seja: Está claríssimo que a Rosa e o pai de Felipe não estão vivendo uma boa fase na relação.

PASSE LIVRE
Vai ficar complicado para os vereadores que aprovaram o passe livre, ter que contrariar o próprio voto para manter o veto do prefeito Carlos Eduardo ao projeto. A pressão vai ser grande.

LEGALIDADE
O detalhe também no projeto passe livre é que a ilegalidade apontada pela procuradoria do município, pode ser sanada pela apresentação de um novo projeto, desta vez pelo Executivo. Ou seja: Carlos Eduardo não terá desculpa consistente para simplesmente vetar o projeto. Pode vetar, mas também pode apresentar outro.

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