POVO
A ex-governadora Wilma de Faria afirmou ontem, durante entrevista na 96 FM, que o povo é quem vai decidir seu futuro político. Balela. O povo nunca decidiu nada; quem decide são os presidentes de partidos, de acordo com suas conveniências pessoais. Todos são assim.
PROJETO
Wilma afirmou que a população tem pedido sua volta ao Governo do Estado. O que não é mentira. Afinal, Rosalba foi eleita condenando as práticas da gestão de Wilma e anunciando um RN diferente e bem melhor. O que se viu é que o que havia em funcionamento, parou; e o que não havia, nem começou. Ou seja: A saudade ficou inevitável.
CONVERSA
A situação do DEM é de tamanho desespero que admitem até conversar com Wilma de Faria sobre eleições 2014. Ou seja: Aquela cujo governo foi condenado em praça pública, motivo de três anos de discurso de Rosalba sobre o Estado que recebeu ‘quebrado’, agora já serve para compartilhar o mesmo palanque.
CONVERSA II
A mesma postura a turma do DEM tem em relação ao PMDB. O partido de Garibaldi rompeu, reafirma rompimento e postura de oposição ao Governo da única governadora do DEM. Mesmo assim, integrantes do partido, incluindo até o presidente estadual da sigla, senador José Agripino, admitem aliança com o PMDB.
SAÚDE
O secretário de Saúde de Natal, Cipriano Maia, teve o que talvez nenhum outro tenha conseguido: O prefeito Carlos Eduardo deu liberdade total para nomear seus auxiliares e cargos comissionados sem qualquer interferência política, o que rendeu até insatisfação de aliados e de outros secretários. Porém, o prefeito manteve firme a promessa e respeitou as nomeações de Cipriano.
CALAMIDADE
A gestão Carlos Eduardo também vai carregar o fardo negativo de ter ficado em ‘estado de calamidade pública’ praticamente durante todo seu primeiro ano, sem que os efeitos positivos pudessem ser sentidos pela população. Ou seja: A calamidade foi decretada, a burocracia foi afastada, mas os problemas permaneceram.
VÍTIMA
Para justificar sua incompetência diante dos permanentes problemas na área que supostamente dirige, o secretário municipal de saúde resolveu arranjar uma vítima para dar satisfação aos veículos de comunicação. Demitiu o coordenador do SAMU Natal, Rodrigo Azevedo, como se o profissional tivesse alguma responsabilidade pelas macas retidas no Hospital Walfredo Gurgel. Aquele velho e surrado ditado se confirma: “A corda quebra sempre do lado mais fraco”.
RESPOSTA
A verdadeira resposta que o secretário municipal de Saúde deveria dar não era a demissão de um auxiliar que prestou serviço de forma correta. Cipriano Maia, que não consegue manter em funcionamento os postos de saúde de Natal e ainda está se especializando em ser o ‘fechador’ das unidades, jogou nas costas de um simples funcionário, toda sua incompetência para gerenciar a saúde de Natal. E o prefeito Carlos Eduardo concordou com tudo, como se estivesse satisfeito com o ‘serviço’ prestado pelo secretário, que só contribui para desgastar sua gestão.
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