“A situação não é crítica é desesperadora”, com esse diagnóstico, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, iniciou sua apresentação na Mobilização Permanente, na manhã desta terça-feira, 12 de novembro. Ele aconselhou os prefeitos presentes no encontro a usarem os dados da entidade para mostrar aos parlamentares a gravidade da situação enfrentada pelas administrações municipais.
Os royalties do petróleo foi o primeiro tema abordado pelo líder municipalista. Ele mostrou o histórico da luta liderada pela CNM no Congresso Nacional para que fosse aprovado um projeto que promovesse uma partilha mais justa dos recursos arrecadados com a exploração do petróleo entre todos os Estado e Municípios no Brasil. Se o projeto aprovado pelo Congresso estivesse em vigor, os Municípios teriam contado com uma fonte de recursos a mais neste ano. “Só no segundo trimestre deste ano nos [os Municípios] deixamos de receber R$ 1, 8 bilhão. Esse é um valor que poderia estar nos cofres das prefeituras para que não estivessem tão mal”, destacou o presidente da CNM. Ele mostrou quando cada Estado receberia se uma liminar não tivesse suspendido os artigos da lei que previam os novos critérios de distribuição.
Ziulkoski registrou a presença do senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), e deu segmento a sua apresentação. Ele mencionou os impactos ocorridos no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e os problemas dos pisos salariais, principalmente o dos professores da educação básica.
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