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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE…

PRESSÃO
A pressão externa dos políticos junto ao Tribunal Regional Eleitoral agiganta-se a cada dia. Quanto mais se aproxima o dia do julgamento, mais a turma Rosa trabalha para evitar que a prefeita Cláudia Regina, de Mossoró, seja cassada e afastada.

PRESSÃO II
Informações de bastidores dão notícia que o deputado Henrique Alves, que assume a presidência da República neste domingo, gastou bastante saliva para ‘convencer’ magistrados a salvar a prefeita de Mossoró. Pragmático, o filho de Aluízio tem usado de todas as forças que dispõe para reverter o julgamento. Ficou satisfeito com as conversas.

PREVISÃO
O clima no Tribunal Regional Eleitoral, que era de absoluta certeza da condenação e consequente afastamento da prefeita Cláudia Regina, mudou para o status de ‘imprevisível’ após as investidas de Henrique, do povo de Rosalba e do senador José Agripino.

LEGITIMADO
O argumento mais fajuto usado por defensores de Cláudia Regina é atribuir à Justiça Eleitoral, ‘tirar’ do povo o legítimo direito de ter votado na prefeita. Ora, a Justiça Eleitoral existe justamente para corrigir distorções como uso da máquina e compra de votos. A eleição só é legitimada quando não há fraude ou abuso.

FILIAÇÃO
O deputado estadual José Adécio chegou bem perto de sair do DEM e assinar ficha de filiação no PDT. Agripinista tradicional, Adécio não estava satisfeito com o tratamento recebido nem de Agripino e, muito menos da governadora Rosalba Ciarlini.

CONSULTA
José Adécio decidiu assinar ficha de filiação no PDT; conversou com seu colega Agnelo Alves a respeito da pretensão. O pai de Carlos Eduardo consultou seu irmão, senador Garibaldi Alves, que mantinha atrito local na região de Pedro Avelino há anos com Adécio. O pai do ministro da Previdência deu o aval e disse que nada tinha contra o pai de Adecinho. Filiação liberada.

MIGRAÇÃO
Quando José Adécio já se preparava para efetivar sua migração do DEM para o PDT, o senador José Agripino entrou em ação para abortar a saída do deputado. A governadora Rosalba Ciarlini, via Carlos Augusto, também foi acionada e resolveu da forma mais prática: Prometeu nomear os filhos de Zé Adécio para cargos no Governo, o que de fato ocorreu. A operação surtiu efeito e hoje Adécio voltou a sorrir para a Rosa.

SAÍDA
Outro deputado do DEM que estava praticamente certo de sair do partido de Agripino e assinar ficha no PROS, era Leonardo Nogueira. Quando o senador José Agripino tomou conhecimento da saída quase irreversível do marido de Fafá Rosado, acionou a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, que desaconselhou Leonardo a deixar o partido; nas entrelinhas, deixou implícito que a saída provocaria a perda de seu apoio em 2014, quando marido e mulher enfrentam as urnas em busca de votos. Leonardo pisou no freio e, mesmo a contragosto, permaneceu no DEM.

CONDIÇÃO
O deputado Henrique Alves condicionou ao senador José Agripino, a negativa da legenda à governadora Rosalba Ciarlini, para efetivar a coligação do PMDB com o DEM na chapa proporcional, cujo objetivo é ‘salvar’ o mandato do deputado Felipe Maia.

COMPROMISSO
Agripino disse a Henrique que tem o comando da legenda e que sua prioridade realmente é a eleição de Felipe na proporcional. Ou seja: Agripino aceitou a condição de Henrique e cedeu a cabeça de Rosalba por antecipação. Além de trair a Rosa, o pai de Felipe ainda tem que enfrentar o constrangimento de ser ‘expulso’ pelo PT publicamente, da aliança com o PMDB.

DUCAL
O leitor Waldemir Bessa, manda e-mail: “Caro Túlio, acompanho com interesse as esclarecidas informações de sua coluna sobre a imperial vontade do Conde Carlos Eduardo, Alves, em alugar os restos mortais do Ducal para abrigar as suas mais importantes freguesias: Saúde e Educação. Só não me alinho à crítica de tantos esclarecidos porque a bela homenagem à história do prédio basta à alma dos munícipes. E o dinheiro, que tudo pode, não é dos esclarecidos, mas de quem entende, o Conde”.

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