ARENA
O Governo do Estado passa a impressão que ‘descobriu’ a fórmula mágica para reverter a situação de desaprovação generalizada: Arena das Dunas. A governadora Rosalba Ciarlini usa o estádio e o que vem com ele de positivo, para tentar mudar o quadro de desgaste e descrédito de sua gestão.
OTIMISMO
Para quem está pegando carona até em inaugurações do Governo Federal, usar a Arena das Dunas como símbolo da administração é o de menos. Afinal, a Arena é a única obra do Estado que teve começo, meio e terá fim na data programada. Tudo ao inverso do que ocorre com a gestão de Rosalba, mas ela ‘cola’ na Arena para tirar proveito político de algo positivo.
SÍMBOLO
Que a governadora Rosalba Ciarlini tente usar a Arena das Dunas para reverter o desgaste de seu Governo, é normal, natural; o que não é normal é boa parte da imprensa querer incutir na cabeça da população que a Arena das Dunas é o símbolo do desenvolvimento do Estado e vai representar a grande mudança de vida para o RN. Enganação pura.
REALIDADE
A Arena das Dunas é o símbolo de como uma empresa privada consegue dinheiro público e administra melhor que o Estado. Visualmente, o estádio é lindo; sua serventia real é discutível após os quatro jogos da Copa. Portanto, é bom ter cuidado com essa crise de otimismo exagerado em torno da Arena, pois o belo campo de jogo não terá o condão de mudar a vida do potiguar após a final do torneio.
LEGADO
O Juiz Raimundo Carlyle, em seu Twitter, falou sobre a Arena das Dunas, de forma descontraída e afiada: “No caso da Arena, passada a copa14, restará o legado? Dunas lembram deserto e deserto lembram Ali Babá, aquele dos 40 ladrões”.
DIFICULDADE
A situação do deputado estadual Gilson Moura, é extremamente delicada; o Ministério Público estuda possibilidade de incluir seu nome como partícipe da fraude e do esquema de corrupção que sangrou os cofres do IPEM durante a gestão de Richardson Macedo, indicado por Moura para presidir o órgão. Seu mandato corre riscos sérios no momento; se houver delação premiada, suas dificuldades serão multiplicadas.
SUPLENTE
Em caso de queda do deputado Gilson Moura, quem assume sua cadeira na Assembleia é o vereador Luiz Almir, que deixaria vaga na Câmara para o ex-presidente Edivan Martins. Há quem veja na filiação de Gilson ao PROS, do deputado Ricardo Motta, uma tábua de salvação para o mandato. Será?
ENCONTRO
A coluna recebeu e-mail do ex-vereador Sid Fonseca: “Caro Túlio, a galera está feliz com 10 anos diminuídos. A turma de Enildo, Doriélio, Juarez e João Galvão, da qual com muita alegria também participei durante 8 anos de Colégio Marista, concluímos em 1968 e não 1978″. Feito o registro.
SUCESSÃO
Perfeita a análise resumida do atual momento da sucessão estadual de 2014, feita pelo talentoso jornalista mossoroense Carlos Santos, em especial a respeito da participação de Wilma: “A lerdeza do PMDB em dar demonstração de força e ocupação de espaço, com uma candidatura própria a governador, abre vácuo para uma velha conhecida do peemedebismo: Wilma de Faria (PSB). Ela, que já foi adversária, aliada, adversária e por aí vai do PMDB, pode tornar irreversível uma postulação ao Governo do Estado”.
SUCESSÃO II
Segue a avaliação de Carlos Santos: “Para muitos que observam seu movimento e a autossuficiência do PMDB, só o ministro, senador licenciado e ex-governador Garibaldi Filho (PMDB) seria páreo para bater de frente com “Dona Wilma”. A ex-governadora, atual vice-prefeita natalense, cresce em cima do estrago do ‘super-tufão’ Rosalba e na inércia-arrogância do peemedebismo. Isso é fato”.
SUCESSÃO III
Carlos Santos conclui sua análise: “Na pior das hipóteses, será candidata ao Senado, praticamente sem adversário. Enfim, é impossível – na atualidade – se discutir sobre candidaturas majoritárias na oposição, em 2014, sem pelo menos ouvi-la. A seu modo, com aquele jeito de escutar os antípodas, ela ao final decide conforme suas convicções e para onde o nariz aponta. Hoje, aponta para cima”.
TORCIDA
O senador José Agripino está torcendo para o TRE votar pela inelegibilidade da governadora Rosalba Ciarlini. Como a Rosa tornou-se entrave para a aliança do DEM com o PMDB, que o pai de Felipe quer concretizar, se a mulher de Carlos Augusto ficar fora do páreo por uma condenação, ele fica livre para fazer a aliança que julgar conveniente, sem o desgaste de ter traído sua aliada
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