MELHORES DE 2013
No melhor estilo “novo prefeito/governador”, assumo a coluna de Tulio Lemos nas férias dele, de olho no retrovisor, fazendo uma retrospectiva do ano que passou e elegendo os “melhores”, os “mais, mais” de 2013. Ou seja: os fatos e/ou as pessoas que marcaram o ano que se passou. Segue a lista:
O MAIS “ARTICULADOR”
Não deu para o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves. Para mim, o maior articulador foi o vereador Júlio Protásio. Ele conseguiu amenizar o abismo existente entre Prefeitura e Câmara e exercer uma liderança que não tem nada de subordinação ao prefeito Carlos Eduardo Alves. Por sinal, quando o chefe do Executivo “ousou” ir contra os interesses de Júlio, perdeu o líder e acabou tendo que, depois de algumas semanas, votar atrás nas decisões para tê-lo de volta. Pois é: Júlio Protásio ganha o prêmio por ter conseguido dobrar até o intolerável Carlos Eduardo.
O MAIS “ESQUERDA”
Amanda Gurgel, Sandro Pimentel e Marcos Antônio até que tentaram, mas ninguém foi tão “de esquerda” quando Fernando Lucena. Até porque o vereador petista foi oposição até mesmo a oposição. Autor de uma série de frases de efeito, ele reclamou do prefeito, dos vereadores, do governo do estado, dos deputados estaduais e, até, dos correligionários, durante as eleições para o diretório estadual do PT.
O MAIS “CULPADO”
Se Wilma fez campanha o ano todo e cresceu nas pesquisas com isso, Lauro Maia foi a bola de ferro no pé dela. Concentrou toda a culpa pelo esquema da Operação Hígia, embora aqueles que tenham assistido os depoimentos dos envolvidos, em 2011, saibam: há declarações suficientes para ligar a ex-governadora ao esquema.
A MAIS “SEM MORAL”
O “valor justiça” passou longe em 2013 e a Justiça Eleitoral é uma prova disso. Ninguém foi tão sem moral quanto ela. Afinal, onde é possível que uma gestora cassada 10 vezes como Cláudia Regina, prefeito de Mossoró, fique no cargo por 11 meses? Onde é possível um pleito que teve as duas principais candidatas cassadas não ser repetido? Como o acórdão para o afastamento de uma governadora só é publicado após o recurso garantindo ela no cargo ser concedido?
A MAIS “TÁ DIFÍCIL DE EXPLICAR”
Nada foi tão difícil de explicar em 2013 quanto a crise financeira que o Governo do Estado alegou enfrentar. Não que os números da contadoria sejam complicados. O secretário de Planejamento, Obery Rodrigues, cobra maior clareza no Portal da Transparência. Mas será que isso realmente é de interesse de Rosalba? Afinal, ao justificar a crise, se expõe a falta de gestão.
AS FRASES MAIS REPETIDAS
Apesar da frase “falta diálogo” ter sido várias vezes repetidas durante o ano pelos críticos de Rosalba Ciarlini, ela não foi tão repetida quanto o “finalmente, até que enfim, antes tarde do que nunca”, do prefeito Carlos Eduardo Alves, ao assinar novas ordens de serviço dadas pelo Executivo Municipal. Contudo, a frase mais repetida foi “vereador, conclua”, do presidente da Câmara, Albert Dickson (PROS), ao pedir a finalização da fala dos colegas parlamentares durante as intermináveis discussões na Casa Legislativa.
O MAIS “EM CAMPANHA”
O pré-candidato ao Governo, Robinson Faria, do PSD, e a pré-candidata ao Senado, Fátima Bezerra, do PSB, até tentaram, mas ninguém em 2014 esteve tão “em campanha” quanto a ex-governadora Wilma de Faria. Alegando que está visitando todo o Estado para dar voz aos oprimidos, Wilma rodou o Estado quase todo, como forma de mostrar que, ainda, é bastante popular.
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