A atraso no pagamento das diárias operacionais, que coloca em risco o trabalho da segurança que está sendo realizado no período do veraneio e se prolonga até o carnaval, deverá ser realizado amanhã (10). O anúncio feito hoje (9) pelo Governo do Estado. Dentre todos os prejudicados, uma das situações mais críticas é a da Polícia Civil, que não recebe o pagamento adicional desde outubro de 2012. Além das diárias, o governo anunciou que pagará também o restante da folha de dezembro, que havia deixado mais de 7 mil de fora. O anúncio foi feito por meio de nota enviada à imprensa pelas secretarias de Estado de Planejamento e Finanças e de Administração.
O texto informa que serão pagos os proventos de 7.317 servidores e as diárias das polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros e dos agentes penitenciários serão quitadas. O dinheiro deve começar a cair na conta dos servidores públicos estaduais a partir das 14h da sexta, ainda conforme previsão dada pelo Governo do Estado do RN. Esses pouco mais de 7 mil servidores que estão na lista de pagamentos de amanhã referem-se ao restante da folha de dezembro, que não foi quitada em sua totalidade. Os outros 99.162 servidores tiveram seus pagamentos depositados no dia 27 de dezembro passado. Neste primeiro pagamento, o governo optou pelos membros das seguintes áreas: educação, saúde, segurança (não foram inclusas as diárias operacionais), além de outras instituições com receita própria e membros de outros setores que recebiam salário líquido de até R$ 3 mil.
A Polícia Civil já havia anunciado que iria suspender as atividades que realiza em caráter extraordinário no interior do Rio Grande do Norte, caso não fosse colocado em dia o pagamento que estava atrasado desde outubro de 2012. A situação da Polícia Militar, que é o principal braço da chamada Operação Verão, realizada no litoral do RN, também é complicada. Eles não recebem o adicional desde junho do ano passado, quando foi feito o último repasse. As diárias operacionais são utilizadas pelo Governo do Estado do RN como uma forma de fugir da deficiência humana que existe nas instituições da segurança pública. Como não há servidores suficientes para ocupar todos os postos e atuar nas operações especiais, como é o caso do trabalho que é feito no verão, a alternativa encontrada foi usar policiais que estão em seu período de folga. Para isso, eles recebem um valor extra, que rotineiramente tem atraso.
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