CHAPAS
A semana começa sem a definição das duas principais chapas majoritárias que devem concorrer no pleito de 5 de outubro. Robinson Faria espera que Fátima Bezerra diga sim ao seu pedido de casamento político. Ela, com salto mais alto do que o pico do Cabugi e morrendo de medo de perder para Wilma de Faria, fica reticente. A chapa não pode ser anunciada sem a definição oficial do PT.
DÚVIDA
A outra chapa enfrenta indefinição dupla: Henrique Alves quer ser governador sem ter que disputar eleição; o filho de Aluízio quer risco zero na campanha, quase uma nomeação. Sua companheira ao Senado é Wilma de Faria, que também está em dúvida com medo de Fátima Bezerra. Se o candidato a governador for Henrique, Wilma engole o medo diante da estrutura e vai para a disputa; se for Fernando Bezerra, Wilma deixa o PMDB na porta na Igreja e vai em busca de outra solução.
ESTRUTURA
A estrutura política que vem sendo montada pelo deputado Henrique Alves é gigantesca. Justamente por isso está atraindo tantos partidos. Afinal, a classe política é movida a estrutura financeira. O que vem sendo apresentado como parte da campanha, é de assustar. Mesmo assim, racional como é, Henrique ainda continua indeciso. Afinal, político sem mandato, nem o vento bate nas costas.
IMPOSSÍVEL
Bajuladores dizem que é impossível perder uma eleição com uma estrutura como será montada por Henrique. É isso que tem alimentado o ego do filho de Aluízio e provocado sua tendência de aceitar ser candidato a governador. A turma diz que o rolo compressor será capaz de mudar tudo, até a rejeição natural de Henrique será esquecida diante de tanto dinheiro e estrutura. Será?
INGRATIDÃO
A formação das chapas majoritárias 2014 revelam o que muita gente já sabe: político não cumpre palavra nem com sua própria classe. Compromissos assumidos em passado recente são deixados de lado em nome da conveniência circunstancial. Discurso feito contra determinado político, é transformado em elogio por necessidade. E ainda não sabem porque nossa classe política é tão desacreditada.
NATURAL
O senador José Agripino concedeu longa entrevista ao jornal Tribuna do Norte deste final de semana. Entre outras coisas, o pai de Felipe admite negar a legenda para Rosalba disputar a reeleição e assume que pode compartilhar o mesmo palanque com Wilma de Faria. Agripino considerou ‘natural’ uma aliança com o PSB de Wilma.
NATURAL II
Em 2010 Agripino ‘esculhambou’ com Wilma duplamente: disse que o Governo da mãe de Lauro era um desastre, por isso o povo deveria votar em Rosalba para salvar o RN; disse também que Wilma, por conta dos escândalos, não merecia ser eleita senadora. Agora, ficou “natural” negar a legenda para sua aliada e se juntar a quem combateu. Poço de coerência.
VINGANÇA
Um Wilmista apaixonado, após ver que Zé Agripino está na dependência de Wilma para arranjar um palanque e tentar reeleger o filho, soltou a pérola: “Nada satisfaz mais Wilma do que forçar Agripino a falar bem dela nessa eleição. É a vingança da Guerreira e isso não tem preço”.
FAMÍLIA
O acordão arquitetado por Henrique Alves tem tudo para manter a ‘preservação da espécie’ de boa parte dos políticos do RN. Caso seja candidato a governador, o filho de Aluízio abre espaço para o filho de Garibaldi ser eleito deputado federal e o garantir a reeleição do filho de Zé Agripino e montar palanque para a eleição do filho de Ricardo Motta. Waltinho Alves, Felipe Maia e Rafael Motta devem se juntar ao filho de Robinson Faria e formar a bancada dos filhos em Brasília.
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