Atenção: procura-se o ex-governador do Estado, Fernando Freire, por desviar parte do pagamento dos servidores na época em que geriu o Rio Grande do Norte. O mandado de prisão foi solicitado nesta quarta-feira, pelo juiz Fábio Wellington Ataíde Alves, da 4ª Vara Criminal de Natal. O magistrado condenou o ex-gestor a prisão e determinou que ele não poderá recorrer em liberdade, por não responder as intimações e ser considerado “foragido”.
Já tendo sido condenado em outro processo a 84 anos de prisão, pena que nunca cumpriu por caber recursos, Fernando Freire foi punido desta vez por seis anos de prisão, em regime fechado. O motivo da decretação, conforme escreveu o juiz na sentença, foi a verificação de que “o sentenciado não atualizou o endereço, não tendo até o momento feito qualquer comunicação a este juízo de seu paradeiro. Conforme se tem decidido, ‘estando o paciente foragido e não havendo atualização de endereço certo, onde o agente possa ser encontrado, permanece a necessidade da custódia cautelar, tanto para fins de assegurar a aplicação da Lei Penal, como por conveniência da instrução criminal’”.
DEFESA
Segundo a defesa de Fernando Freire apontou no processo, a ação “esta eivada de nulidade, pois a testemunha Haroldo Collares Barros Chaves foi ouvido por carta precatória, sem que a defesa tivesse sido devidamente intimida da sua expedição, sendo a sua presença indispensável para a realização do ato em virtude da necessidade de formulação de questionamentos específicos sobre determinados fatos”. Além disso, os advogados, Fabiano Falcão de Andrade Filho e Boris Trindade argumentaram que “na oitiva da testemunha Carlos Alberto Dellagustina, visto que o juiz não pode reduzir o rol das testemunhas arrolado tempestivamente pela parte; este juízo é incompetente para processar e julgar o presente feito, sendo a competência para tanto da 5ª Vara Criminal, em razão da prevenção pela conexão; e não há possibilidade de se manifestar sobre a questão do mérito, em razão da prova não ter sido produzida de forma inteiriça”.
SEGUNDO RACHA
Além de Wellington, que já definiu que ficará contra o PMDB, seu próprio partido, em Mossoró, outra liderança do PMDB também ficará fora do palanque oficial do PMDB em Mossoró: a ex-prefeita Fafá Rosado. Pelo que se comenta da sucessão mossoroense, está tudo acertado para Fafá apoiar o palanque do prefeito interino da cidade, Silveira Júnior. Silveira articula com o PT e outros partidos sua candidatura a prefeito. Quando assumiu na prefeitura, Silveira manteve os indicados de Fafá na administração municipal. Isso facilitou o entendimento entre os dois grupos políticos. Fafá tem dito que não subirá no palanque de Claudia Regina em nome do PMDB, mas também não deverá se unir ao palanque que tem como protagonista uma das suas principais rivais na política mossoroense, a deputada Sandra Rosado, mãe da candidata Larissa Rosado.
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