
Atentado ocorreu por volta das 13h, na avenida Deodoro. Paola Paloma morreu no local do ataque
A Polícia Civil não descarta uma possível relação entre o atentado ocorrido na tarde do último sábado, 12, contra Úrsula Rocha de Paiva e Paola Paloma da Silva, e o assassinato de Bruno Paiva, irmão de Úrsula, ocorrido em junho passado, no município de Arez. A possível ligação foi levantada pelo delegado de Goianinha, Wellington Guedes, que investiga o caso Bruno. O atentando contra as mulheres será investigada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da Zona Sul (Deam/ZS), que instaurou inquérito ontem, 14, e tem prazo inicial de 30 dias para conclusão.
O ataque contra as duas mulheres ocorreu às 13h do sábado na avenida Deodoro da Fonseca, na Cidade Alta, em frente à Catedral Metropolitana de Natal. Paola Paloma, de 36 anos, que viajava no banco do carona, morreu atingida por vários disparos. Úrsula Rocha, de 31 anos, a motorista, está internada no Pronto Socorro Clóvis Sarinho, ferida mas não em estado grave. Ao saber do atentado, o delegado Wellington Guedes disse que não descarta uma ligação entre os dois crimes. “Há uma probabilidade muito grande de haver relação entre os casos, mas ainda estamos em diligências e fazendo oitivas”, disse ele. Segundo o delegado ainda não se sabe a motivação do crime em Arês. A delegada titular da Deam, Karen Cristina Lopes, informou que o inquérito foi instaurado e a mãe de Úrsula, Iranete da Rocha Paiva, foi quem prestou queixa na delegacia. Até a tarde de ontem, o Boletim de Ocorrência sobre os tiros no centro da Cidade, registrado na Delegacia de Plantão Zona Sul, não havia chegado à Deam ou ao 1º Distrito Policial, responsável pelas investigações de crimes ocorridos na Cidade Alta.
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