Mais 188 Municípios têm Situação de Emergência (SE) reconhecida pelo poder público federal. Por meio de portarias da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, a gravidade dos problemas enfrentados por prefeituras da Bahia, de Ceará, de Mato Groso, de Minas Gerais, do Paraná, do Rio Grande do Sul e de São Paulo foram atestadas. Os reconhecimentos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 12 de novembro. As portarias 248, 249, 251 e 253 destacam que os decretos foram feitos devido à ocorrência de fortes chuvas, estiagem, seca, enxurradas, inundações e chuvas de granizo. Enquanto o excesso de chuva causa estragos em Municípios na região Sul, a rigorosa seca castiga diversos outros, principalmente do Nordeste e Sudeste. Os dois eventos climáticos provocam problemas e situações de anormalidades bem distintos em todo o país.
Segundo a área de Defesa Civil da Confederação Nacional de Municípios (CNM), por ser um país continental, o Brasil tem regiões com características e variações climáticas bem distintas. Isso contribui para a gravidade dos efeitos do excesso ou da falta de chuva – o que obriga os Municípios do a decretarem SE e solicitarem ajuda externa. Atualmente, o Sul sofre os impactos das fortes chuvas, enquanto Municípios nordestinos decretam emergência pela falta delas e pela escassez de água, que causa o exaurimento dos mananciais e prejudicando o abastecimento de água e causando prejuízos sociais e financeiros na agricultura e na agropecuária. No Ceará, por exemplo, segundo informações da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil do Estado, a longa seca que assola o Estado desde 2010, obrigou o governo a prorrogar o decreto de emergência em 176 Municípios, dos quais correspondem a 96% do total dos 184.
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