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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

IDH DA GRANDE NATAL É O 4º PIOR ENTRE REGIÕES METROPOLITANAS DE TODO BRASIL

O conjunto formado pelos fatores longevidade, acesso ao conhecimento e renda cresceu 17,28% na Grande Natal em dez anos. O resultado é representado pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) divulgado nesta terça-feira (25) no Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. Apesar da taxa de crescimento, calculada no período de 2000 e 2010, a Grande Natal possui o 3º pior IDHM entre as 16 regiões metropolitanas do país.

O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais próximo de um, melhor. O índice da Grande Natal subiu de 0,625 para 0,733, saindo de uma pontuação considerada "média" (entre 0,6 e 0,699) para "alta" (entre 0,7 e 0,799). Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

Composta por 10 municípios, a Grande Natal ficou atrás das regiões metropolitanas de Fortaleza, Belém e Manaus. Dos três fatores que servem para o cálculo do IDHM, o que mais contribuiu foi a longevidade, com com índice de 0,814, seguida de renda, com índice de 0,736, e de Educação, com índice de 0,658. As cidades que compõem a região metropolitana são Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Vera Cruz.

Longevidade (Foto: Editoria de Arte/G1)
Longevidade (Foto: Editoria de Arte/G1)

Longevidade
Na Grande Natal, a expectativa de vida ao nascer varia cresceu pouco mais de quatro anos, subgindo de 69,5  73,8 anos. Em nível nacional, o melhor índice corresponde a 82 anos. A menor expectativa foi de 67 anos. A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer e é calculada por método indireto a partir de dados do IBGE. Esse indicador revela a idade média que uma pessoa nascida em determinado lugar viveria a partir do nascimento, nos mesmos padrões de mortalidade.

IDHM Educação 2010 (Foto: Arte/G1)
IDHM Educação 2010 (Foto: Arte/G1)

Educação
O IDHM Educação é calculada levando em conta os as proporcões de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos do ensino entre a população em idade escolar; expectativa de anos de estudo, que sintetiza a frequência escolar da população em idade escolar; e a escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo.
Na Grande Natal, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 93,45% em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental era de 86,10%; a de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo era de 52,73%; e a de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo era de 42,67%.

Entre 2000 e 2010, as proporções aumentaram, respectivamente, em 8,76 pontos percentuais, 29,11 pontos percentuais, 16,14 pontos percentuais e 18,29 pontos percentuais. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 17,35% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 8,66%. expectativa de anos de estudo passou de 9,16 anos para 10,03 anos.

Enquanto que a escolaridade da população adulta passou de 44,98% para 60,29%. O estdudo destaca que o último indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade. m 2010, considerando-se a população metropolitana de 25 anos ou mais de idade, 13,43% eram analfabetos, 56,75% tinham o ensino fundamental completo, 42,55% possuíam o ensino médio completo e 12,48%, o superior completo.

IDHM Renda 2010 (Foto: Arte/G1)

Renda
O IDHM Renda é composto pelos indicadores renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade social. Na Grande Natal, a renda per capita média cresceu 44,85% na última década, passando de R$ 537,69, em 2000, para R$ 778,86, em 2010.  A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 31,67%, em 2000, para 15,20%, em 2010.

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