Advogado Antônio Carlos foi morto a tiros em bar na zona Oeste de Natal/Emanuel Amaral
Terminou na madrugada desta sexta-feira (12) o julgamento de três dos acusados do assassinato do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira, morto com tiros na cabeça em 9 de maio de 2013, em um bar no bairro Nazaré, na zona Oeste de Natal. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), Lucas Daniel André da Silva, o Luquinha, e Expedito José dos Santos foram condenados a 14 anos de prisão em regime fechado, enquanto Marcos Antônio de Melo Pontes, o Irmão Marcos, pegou oito anos de reclusão, também no regime fechado.
O sargento da PM Antônio Carlos Ferreira de Lima, o Carlos Cabeção, entrou com um recurso solicitando ter o julgamento adiado não há uma nova data definida para tal. Segundo o TJ-RN, Lucas Daniel, o Luquinha, foi condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado. Após ser preso poucos dias depois do crime, ele confessou ser o autor dos disparos que mataram Antônio Carlos. A pena foi a mesma de Expedito José dos Santos, também condenado a 14 anos por homicídio duplamente qualificado, por ser o mandante do crime. Já Marcos Antônio, o Irmão Marcos, foi condenado a oito anos de reclusão em regime fechado.
Ele foi considerado cúmplice por dirigir o veículo onde estavam suspeitos no dia da morte do advogado, mas somente uma agravante pesou contra o réu. Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime seria uma disputa de terras no município de São Gonçalo do Amarante, envolvendo a vítima e Expedito José dos Santos. O advogado teria derrubado um muro construído pelo comerciante de forma irregular. Com isso, ele teria pedido ao quarto suspeito, o sargento da PM Antônio Carlos Ferreira de Lima, para ele articulasse o crime. Durante as investigações, Luquinha confirmou ter sido o autor dos disparos, alegando ter feito isso em consideração ao sargento da PM, de quem é amigo. Na ocasião, ele afirmou só ter matado o advogado Antônio por acreditar que se tratava de um "vagabundo".
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