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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

COLUNA DE TULIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE...

DESISTÊNCIA
Euripedes Balsanofo não ficará sozinho como o único a não tomar posse como secretário de Robinson Faria depois de ser anunciado pelo governador. No Diário Oficial do Estado, foi exonerado, a pedido, o engenheiro Eduardo Pagnoncelli, que assumiria a direção do Geral do Departamento Estadual de Estradas de Rodagens. Ele não chegou nem a tomar posse. Interinamente responderá pelo departamento o Diretor de Operações, Francisco Maciel Pereira.

PRESIDÊNCIA
A disputa pela presidência da Assembleia deverá ser o principal fato político dessas próximas semanas. Dois do PROS, Gustavo Carvalho e Ricardo Motta, e dois do PMDB, Álvaro Dias e Ezequiel Ferreira, são os sobreviventes dessa disputa que já teve vários outros nomes, como José Adécio e Galeno Torquato no páreo.

ESTRATÉGIA
E, para essa disputa, os deputados têm estratégias diferentes. Carvalho e Álvaro, por exemplo, estão buscando primeiro o apoio de Robinson para, depois, tentar a simpatia dos colegas parlamentares. Para eles, o problema é que o governador estaria dizendo, justamente, o contrário. Está cobrando a viabilidade eleitoral para poder anunciar o apoio.

VALORIZAÇÃO
Para Robinson Faria, inclusive, tudo isso tem sido muito interessante. Afinal, o primeiro turno da campanha, nenhum dos agora interessados em aliança, o procurou para declarar apoio. No segundo turno, apenas Gustavo Carvalho fez isso e, mesmo assim, não se pode dizer que o apoio dele foi decisivo para a vitória do PSD. Agora, a procura tem sido constante e as troca de elogios públicos e de disponibilização de ajuda para o novo governo, também. Em alguns casos, chega até a ficar “feio”.

CAMINHO
De qualquer forma, aparentemente, melhor caminho para Robinson ainda é o que menos o procurou publicamente: Ricardo Motta. O atual presidente já mostrou que consegue reunir a Assembleia, com certa facilidade, para promover votações de interesse do Governo – seja a gestão PSD ou a DEM. Além disso, Ricardo tem assumido um discurso de ajuda ao Estado, evitando elogios diretos a Robinson, o que acaba sendo mais “sensato” da parte dele. Talvez esse seja, justamente, o que está os separando. Robinson esperaria uma bajulação maior, enquanto Ricardo, ciente que é o melhor nome, acredita que não precisa disso.

OPÇÕES
Até porque, vejamos: o apoio de peemedebistas como Álvaro Dias e Ezequiel Ferreira, apesar de importantes para aproximar o partido que tem uma das maiores bancadas da Assembleia, seria repleta de questionamentos. Alguém duvida que Henrique Alves poderia, nos bastidores, articular votações dentro da Assembleia e exercer uma influência maior na Casa que o governador?

ALIADO
Candidato mais “forte” do lado aliado, Gustavo Carvalho facilitaria um dos discursos de Robinson Faria, de apoiar quem o apoiou. Contudo, quebraria outro: o de ficha limpa, por ter sido condenado na Ponte Newton Navarro.

EXECUTIVO SOBRE AL
O que mais impressiona nessa discussão sobre a presidência da Assembleia, infelizmente, é a situação de dependência do Legislativa com relação ao Executivo. Se não fosse assim, o apoio de Robinson, que não vota na eleição, não seria tão disputado quanto é.

RECLAMAÇÃO
O leitor André Queiroz manda o recado: “Escrevo para levar a público o descaso da Secretaria de Tributação de Natal com os contribuintes. Dia 07 de janeiro de 2015, eu passei das 08h30 da manhã até às 10h ligando para a aludida secretaria sem que nenhum servidor atendesse as ligações. Tentei vários telefones da lista que aparece no site da Tributação. Liguei desde o telefone do Secretário até a recepção. DESCASO TOTAL! Agora eu compreendendo um dos motivos da queda de popularidade do Prefeito Carlos Eduardo. Apenas eu queria uma simples informação via telefone, para que evitasse um deslocamento desnecessário, sem contar no enfrentamento de um trânsito caótico e sem vaga de estacionamento público na cidade alta, onde está localizado o prédio da SEMUT. Não existe desculpa para tanta incompetência, se janeiro é um mês de muita demanda, então que a prefeitura planejasse um meio de atender com eficiência os contribuintes, principalmente por telefone”.

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