Pai protestou diante do governador Robinson Faria pedindo professores auxiliares na rede estadual/Emanuel Amaral
Um protesto chamou a atenção de autoridades e participantes do Fórum Estadual de Secretários e Gestores do Esporte e do Lazer do RN, que ocorre nesta quarta-feira (8), no prédio da Escola de Governo, no Centro Administrativo, em Lagoa Nova. O educador João Batista da Silva levou um cartaz protestando contra a falta de professores auxiliares nas escolas da rede estadual de ensino, o que dificulta o aprendizado de crianças com deficiência. Escrito em letras garrafais vermelhas, o cartaz denunciava que "aluno com deficiência está sendo proibido de estudar no Instituto Kenedy".
De acordo com João Batista, a sua filha sofre de esclerose tuberosa, uma síndrome que causa a calcificação do cérebro e que faz dela uma aluna com deficiência de atenção. "Crianças com esse tipo de problema necessitam de acompanhamento especial e, além de não possuir, o Governo não tem sequer previsão para contratação de professores auxiliares", afirmou João Batista. Ele disse que o problema da filha iniciou esse ano, quando começou a cursar a terceira série do ensino fundamental. "Desde o início do ano que os pais de alunos com deficiência vêm sofrendo com essa questão.
Os alunos estão sem aula devido a esse problema. A diretora do Kenedy tem muito boa vontade, mas se encontra de mãos atadas por que a questão depende exclusivamente da secretaria de Educação", ressaltou João Batista. O professor municipal aproveitou a ocasião para fazer sua reivindicação e cobrar providências pessoalmente ao governador Robinson Faria, presente na cerimônia. "Cansei de procurar as autoridades, agora quero denunciar a questão à imprensa. Meu protesto solitário é para mostrar o nível do problema em nossa educação, pois minha filha está sendo impedida de estudar. Gostaria que o governador tivesse a mesma presteza com a educação que ele demonstrou com a segurança", disse ele.
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