Carpete do porta-malas foi encaminhado para análise em laboratório/Magnus Nascimento
A análise do veículo do estudante Máximo Augusto, encontrado morto no dia 3 de maio, foi concluída nesta sexta-feira (15) pelos peritos criminais do Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep). Segundo o perito Leílson Azevedo, não foi encontrado nenhum vestígio ou indício que a vítima tenha sido levada na mala do carro até o local onde o corpo foi encontrado. “Depois que ele [suspeito] confessou o crime e contou como havia ocorrido, a gente deu uma atenção especial à mala do carro.
Fizemos uma busca minuciosa, na parte externa e interna, usando luz forense e não foi achado nada, por isso encaminhei o carpete para o laboratório, pedindo que fosse verificada a existência de sangue humano, com o uso de reagentes”, explicou Leílson Azevedo. Além da areia, vestes e digitais coletadas, os peritos também encontraram marcas de sangue na porta do motorista, no quebra-sol do passageiro e próximo a luz de teto.
Os laudos devem ser encaminhados para a autoridade policial que investiga o caso nos próximos 30 dias. Máximo Augusto desapareceu na madrugada do dia 1º de maio e o corpo só foi encontrado dois dias depois, em um terreno baldio no município de São Gonçalo do Amarante. No dia 6 de maio a polícia prendeu Jean Rocha, de 19 anos, que confessou ter matado o estudante após uma discussão em um motel. Outras duas pessoas também foram presas, acusadas de receptação dos objetos roubados de Máximo.
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