O inquérito sobre a morte do estudante de administração Máximo Augusto Medeiros deverá ser concluído na próxima quarta-feira (13), segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios (Dehom), Fábio Rogério. Uma semana após o crime, a polícia afirma ter elucidado o homicídio após a prisão do último suspeito, Rafael "Lebre", 22 anos, detido na manhã desta sexta-feira (8). Segundo o delegado, Rafael é o principal receptador e procurou Erick Jonatha da Silva, preso na última quarta-feira (6) pedindo uma ajuda para vender o carro da vítima. Em depoimento, "Lebre" afirmou que Jean Araújo o procurou na manhã de sexta-feira (1º) dizendo que o carro era roubado e queria vender as peças.
A direção hidráulica, o som e o ar condicionado do carro de Máximo Augusto foram vendidos no sábado (2) por R$ 1.300 em uma oficina no bairro de Candelária. Na segunda-feira a tarde, o veículo foi levado para uma rua no bairro de Candelária, onde foi encontrado no dia seguinte pela polícia, após denúncia anônima. Quando foi preso, Rafael estava em posse do celular de Máximo, um iPhone 6. Ele tentava vender o smartphone por R$ 250. O delegado Fábio Rogério disse que não acredita que Rafael não sabia que o carro e o celular eram de Máximo, já que as roupas da vítima estavam na mala do veículo. "Lebre" foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Pirangi, na zona sul de Natal, onde já estão Jean e Jonatha e ficará a disposição da Justiça. Ele responderá por receptação dos itens subtraídos da vítima.
O caso
O estudante Máximo Augusto, de 23 anos, foi morto no início da manhã do dia 1º de maio em um motel. A família registrou o desaparecimento e no domingo (3) o corpo dele foi encontrado em um terreno baldio no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Na terça-feira, o principal suspeito do crime, Jean Rocha de Araújo, de 19 anos, foi preso e confessou o assassinato. Segundo ele, os dois não se conheciam e foram para o motel para um encontro casual. Lá, eles discutiram e Jean, que é lutador de jiu-jitsu, agrediu e estrangulou Máximo. O corpo do estudante foi colocado na mala de seu próprio carro e levado para São Gonçalo do Amarante, onde foi abandonado.
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