
A projeção de inflação para o encerramento do ano subiu mais
uma vez. Especialistas estimaram nesta segunda-feira, 28 de dezembro, que a
inflação de 2015 deve ficar em 10,72%. O cálculo foi feito com base em um
levantamento do Banco Central do Brasil (Bacen). Essa é a 15.ª alta seguida
divulgada nos ultimos meses deste ano.
A inflação oficial é estabelecida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA). Na semana passada, a taxa esperada para 2015 era de
10,70%. Se confirmada a previsão, a estimativa vai representar o maior índice em
13 anos, quando ficou em 12,53%. Entre os principais vilões que contribuem para
o aumento da inflação estão a alta do dólar e, principalmente, dos preços
administrados – como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de
ônibus, entre outros. A tendência para o ano que vem é que a inflação continue
acima da meta central de inflação, estabelecida em 4,5%. Analistas projetaram
que em 2016 o índice seja de 6,86%.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro
manteve a estimativa de 3,7% de contração referente ao Produto Interno Bruto
(PIB) neste ano. Já para 2016, economistas aumentaram de 2,80% para 2,81% a
expectativa de retração na economia do país. Números que indicam a 12.ª queda
seguida na previsão do mercado para o PIB do próximo ano. O PIB é a soma de
todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da
nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia
brasileira.
Tentativa de recuperação
Apesar de o
cenário ser pessimista, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) projetou
que a arrecadação de tributos terá resultados melhores em 2016 quando comparada
com este ano. A avaliação foi feita sob o argumento de que no ano que vem as
empresas irão recolher mais tributos devido à redução das desonerações. As
desonerações são benefícios tributários que diminuem o caixa do governo, e
dependo da linha a ser comtemplado com a política as finanças municipais são
diretamente impactadas. Quando esses benefícios são reduzidos, as empresas
recolhem mais impostos e contribuições ajudando a melhorar a arrecadação.
Fontes: Agência CNM, com informações do Portal Brasil, G1 e Banco
Central
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