
Faleceu na noite deste sábado, em Brasilia, o empresário
norte-rio-grandense Eduardo Lago, que há muitos anos ali residia. As primeiras
informações dão conta de que Eduardo sofreu um ataque cardíaco fulminante. A
notícia pegou todo mundo de surpresa.
Ex-superintendente da Sunab no Rio Grande do Norte, Eduardo
estava radicado em brasilia há vários anos, mas não perdia os vinculos com a sua
terra, inclusive era sócio da ACLA, instituição cultural de Ceará Mirim.

CREMAÇÃO
Amigo que falou há pouco com a viúva de Eduardo, dona Rosângela, revela que ela informou que o seu corpo será cremado na próxima quinta-feira em Valparaíso de Goiás. O casal tem dois filhos - Eduardo e Bernardo. Grande usuário do Facebook, neste sábado Eduardo Lago tinha feito três postagens. Primeiro postou uma frase: "A verdade constrói o mundo e a mentira destrói a vida". Para ver,
Amigo que falou há pouco com a viúva de Eduardo, dona Rosângela, revela que ela informou que o seu corpo será cremado na próxima quinta-feira em Valparaíso de Goiás. O casal tem dois filhos - Eduardo e Bernardo. Grande usuário do Facebook, neste sábado Eduardo Lago tinha feito três postagens. Primeiro postou uma frase: "A verdade constrói o mundo e a mentira destrói a vida". Para ver,
Depois, desejou um bom dia e bom final de semana aos amigos em
às amigas e, em seguida, compartilha uma postagem da ACLA que o homenagem com a
publicação de uma de suas poesias - feita em abril de a975. Abaixo transcrevemos
a postagem completa:
POESIA - SÁBADO É DIA DE POESIA
A poesia que lhes apresentamos hoje é de autoria do
ceará-mirinense, radicado em Brasília, Eduardo Lago. O poeta é Sócio
Correspondente desta Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões
Neto” – ACLA, é um empresário bem sucedido e autor do livro “O Mundo também é
Feito de Frases”, que lhe colocou no pedestal de um dos maiores frasistas do
Brasil. A poesia, intitulada CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM, escrita em 1975, é produto
da saudade do autor, que reside distante do seu torrão natal.
CANÇÃO DE CEARÁ-MIRIM
São tão verdes seus valesAonde o belo se encerra
É repleta de esplendor
A vida de minha terra.
Sua história de tradições
É mais que um mundo real
Espaços de rara beleza
Lhe compõem o natural.
Há magia e até mistério
Nos encantos que lhe encantam
Tudo quanto ali existe
Outras terras não suplantam.
Pego-me sonhando acordado
Lembrando momentos vividos
E mesmo sem acreditar compreendo
Por que os amores havidos.
Quanto mais o tempo passa
Mais amor eu lhe dedico
E cada vez menos distante
Dessa terra eu sei que fico.
Transborda minha emoção
Quando ando em suas ruas
E vou longe, ao infinito
Vivendo as realidades suas.
E contemplo dos seus altos
As grandezas que lhe enchem
E me faz feliz constatar
Os valores que lhe preenchem.
E se no coração há uma voz
Que lhe grita a existência
O faz com orgulho e vaidade
Oh terra deusa da essência.
Ninguém há de reprovar
Este meu coração egoísta
Que mesmo ao longe não esquece
A terra que sempre avista.
Há um acorde doce e terno
Que ressoa dentro em mim
Entoando uma bela canção,
A maviosa canção de Ceará-Mirim.
Brasília, abril de 1975.
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