
O valor da prestação da primeira faixa do Minha Casa Minha
Vida, que concentra as famílias de menor renda, na terceira fase do programa
será reajustado, informou a presidente da Caixa Econômica Federlal, Miriam
Belchior, após reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, nesta
quarta-feira (13). O Minha Casa Minha Vida é o programa habitacional do governo.
"Toda vez que muda de fase tem mudança de regra. Estamos discutindo ainda
várias coisas. No que se refere ao valor da prestação, ela não tem reajuste
desde 2009 quando o programa foi lançado. O salário minino subiu. A renda das
pessoas subiu. O valor dos imóveis também subiu. Esse aumento da prestação está
em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel. O
subsídio [pago pelo governo] continua o mesmo. Estou só fazendo isso. Não tem
uma penalização", declarou Belchior a jornalistas.
Questionada para quanto subirá o valor da prestação, ela disse
que isso ainda está em discussão. "Quando tiver fechado, a gente vai anunciar",
acrescentou a presidente da Caixa Econômica Federal. Pelas regras anteriores, na
primeira faixa do Minha Casa Minha Vida, a prestação do imóvel era de 5% da
renda, com valor mínimo de R$ 25. O limite anterior de renda, para se enquadrar
na primeira faixa do programa, era de R$ 1.600 mas, na terceira fase do Minha
Casa Minha Vida, que começou neste ano, o limite de renda subiu para R$ 1.800.
Em setembro do ano passado, o governo propôs que as prestações da primeira faixa
do programa, para quem ganha até R$ 800 por mês, avançassem para R$ 80. Para
famílias com renda entre R$ 800 e R$ 1.200, ainda segundo o governo, o valor
corresponderia a 10% da renda e, para renda de R$ 1.200 a R$ 1.600, a família
pagaria 15%; e para salários de R$ 1.600 a R$ 1.800, a prestação seria de 20% da
renda.
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