
Um presidiário foi encontrado morto na madrugada desta
quarta-feira (9) na cela 2 do pavilhão 4 da penitenciária Flósculo da Nóbrega,
conhecida como presídio do Roger, em João Pessoa. Ele foi identificado como
sendo o caicoense Francisco de Assis Araújo Saldanha (25), conhecido como Nanoga
Saldanha. O detento foi encontrado amarrado e pendurado na cela. Por conta da
morte, para que o caso seja investigado, as visitas no presídio foram suspensas
por dez dias.
Dois presos que ficavam na mesma cela do presidiário que foi
encontrado morto na penitenciária Flósculo da Nóbrega, o presídio do Róger, em
João Pessoa, foram indiciados como suspeitos de ter matado o detento. De acordo
com o major Sérgio Fonseca, gerente de Secretaria de Administração Penitenciária
(Seap), a vítima, de 25 anos, foi achada morta na madrugada desta quarta-feira
(9). Sérgio Fonseca explica que os dois confessaram que teriam matado a vítima
após uma discussão. “Eles dividiam a mesma cela e contaram que a discussão se
deu por causa de ‘assuntos particulares’.

Na manhã desta quarta-feira, eles foram levados para depor na
Delegacia de Homicídios, onde foram indiciados. Os dois também devem sofrer
medidas administrativas”, explicou O gerente da Seap explica que a suspeita é de
que o detento tenha sido assassinado dentro da cela e que o autor do crime tenha
simulado um cenário de suicídio para dificultar as investigações.”O corpo da
vítima vai passar por uma perícia para que possamos identificar a forma real em
que ele foi morto”, disse.
De acordo com o diretor da unidade prisional, Lincon Gomes, o
detento foi encontrado amarrado e pendurado na cela 2 do pavilhão 4.
Inicialmente, pela forma como o corpo foi achado, a suspeita era de que se
tratasse de um caso de suicídio, porém, marcas no corpo e outros indícios
apontavam para que fosse um homicídio. O preso estava no presídio do Roger desde
o dia 10 de fevereiro, após ter sido detido por roubo e falsidade ideológica.
Por conta da morte, para que o caso seja investigado, as visitas no presídio
foram suspensas por 10 dias, a contar desta quarta. A direção do presídio também
estuda a suspensão das visitas nos pavilhões 2 e 3.
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