No site do banco, a explicação foi: a medida é pra "reaquecer o mercado e
manter o nível de emprego da construção civil". O mercado se animou. “Foi um
alento para o mercado imobiliário”, destaca Celso Petrucci, economista-chefe do
Secovi- SP. Esse aumento do percentual de financiamento vale só para imóveis usados e
passou a valer na quinta-feira passada (24), véspera do feriado. Mas no mesmo
dia também entrou em vigor uma outra mudança, para imóveis usados e novos: o
aumento na taxa de juros. Quer dizer, agora você pode financiar uma parte maior
do imóvel, mas vai pagar mais caro por isso.
Por exemplo, para os imóveis que custam até R$ 750 mil nos estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; e R$ 650 mil nos demais
estados, a taxa de juros para quem não é cliente da Caixa, passou de 9,9% para
11,22% ao ano. Para imóveis acima desses valores, a taxa subiu de 11,5 para
12,5% ao ano. Em nota, a Caixa Econômica Federal afirmou que o aumento da taxa de juros
acontece por causa da quantidade de depósitos na poupança, que é a principal
fonte de dinheiro do crédito imobiliário.
O economista do Secovi diz que o aumento de juros nunca é bom, mas que o
saldo dessas duas mudanças ainda vai ser positivo para o mercado. “Pior do que esse aumento seria a gente ficar com a restrição de recursos e
com a restrição de crédito, que a gente vinha desde o segundo semestre do ano
passado. Não é boa a notícia, mas é melhor esta notícia a gente sabendo que
ainda tem dinheiro para financiar tanto os imóveis usados quanto os imóveis
novos”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi- SP.
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