
Prefeitos de todo o Brasil desembarcaram em Brasília na
segunda-feira, 9 de maio, para participarem da Marcha a Brasília em Defesa
dos Municípios. Esta é a décima nona edição do maior evento municipalista
do País, onde os prefeitos têm a oportunidade de debaterem temas importantes
relacionados a economia, mobilidade urbana, desatualização de programas
federais, políticas públicas, entre outros.

Este ano o tema da Marcha é Desafios de final do
mandato. As dificuldades de gestão nestes últimos meses aflige os
prefeitos, tendo em vista os problemas causados por fatores como, entre outros,
a diminuição, ou até mesmo a total ausência de repasses financeiros, como o do
Fundo de Participação dos Municípios (FPM). As expectativas para o restante de
mandato de alguns dos prefeitos que compareceram à Marcha são diversas, mas
constata-se união em um tema: é preciso mudança, dentre elas, no que se refere
ao Pacto Federativo.
Impressões
Para o prefeito Jonas Araújo, de Água Branca (PI), encarar tais desafios a poucos meses da próxima eleição municipal está sendo difícil, muito por conta das incertezas apresentadas no cenário político nacional. “O Brasil passa por uma instabilidade política muito grande, nunca vista antes. Esse final de mandato será um grande desafio e com a política nacional atravessando tantas incertezas torna-se ainda mais complicada a gestão municipal. Esperamos que o Brasil e os Municípios sejam maiores do quaisquer interesses pessoais”, explica. A opinião sobre a instabilidade no cenário político é compartilhada pelo prefeito Everaldo Gomes, de Brasiléia (AC).
Para o prefeito Jonas Araújo, de Água Branca (PI), encarar tais desafios a poucos meses da próxima eleição municipal está sendo difícil, muito por conta das incertezas apresentadas no cenário político nacional. “O Brasil passa por uma instabilidade política muito grande, nunca vista antes. Esse final de mandato será um grande desafio e com a política nacional atravessando tantas incertezas torna-se ainda mais complicada a gestão municipal. Esperamos que o Brasil e os Municípios sejam maiores do quaisquer interesses pessoais”, explica. A opinião sobre a instabilidade no cenário político é compartilhada pelo prefeito Everaldo Gomes, de Brasiléia (AC).
Também presente ao primeiro dia da XIX Marcha, o
prefeito de Quintandinha (PR), Márcio Oliveira, falou de suas impressões sobre
o que esperar para o restante deste mandato. “Esse final de mandato com certeza
será muito desafiador devido a problemas como a queda do FPM e os gastos com a
saúde pública, onde os Municípios assumiram um compromisso que era dos governos
estaduais e até mesmo do governo federal. Mas eu acredito na força da CNM
juntamente com nós prefeitos. A união faz a força”, diz. Para o prefeito de Candeias (MG), Hairton Almeida, os desafios
no final do mandato são tão grandes quanto os encarados ao longo dos últimos
três anos e meio, muito por conta da queda do FPM. “Nosso Município depende
quase que exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios.
A arrecadação
municipal é pequena e com essa queda do FPM temos passado por momentos de enorme
dificuldades. Por isso, a prefeitura teve que cortar gastos com funcionários
para não ultrapassar um limite prudencial. Infelizmente com esses cortes foi
comprometido os serviços prestados aos munícipes”, relata. Já o prefeito de São
Félix do Araguaia (MT), José Antonio Almeida, que já participou de quase todas
as dezenove edições da Marcha, ressalta que um dos desafios neste fim de mandato
é quanto ao custo do transporte público. “É um desafio imenso porque os recursos
nunca são suficientes e temos lutado para manter o Município em dia com as
certidões atualizadas”, informa.
A Marcha acontece de 9 a 12 de maio. Clique
aqui para ver o hotsite do
evento.
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