
Dilma Rousseff terá 30 dias para responder aos quesitos apresentados pelo TCU (Eraldo Peres/AP/AP)
A presidente afastada Dilma Rousseff retornou nesta sexta-feira
ao Palácio do Planalto pela segunda vez desde que o Senado decidiu abrir o
processo de impeachment contra ela, em 12 de maio. Não foi ali para falar com
nenhum servidor e muito menos procurar o presidente em exercício, Michel Temer –
que desde a noite de quinta-feira está em São Paulo. O que levou Dilma ao
Planalto foi uma forte dor de dente.
Preocupada e com receio de precisar refazer um canal a poucas
horas de viajar para Teresina (PI), onde à noite participará de mais um ato
público “em defesa da democracia”, a presidente afastada procurou a dentista
Gisele, que sempre a atendeu, no Serviço Médico do Planalto. Ficou ali durante
35 minutos, mas, para sua felicidade, não precisou tratar de canal. Após tirar
raio-x, enfrentou apenas uma sessão de limpeza. “Vocês conhecem alguém que goste
de ir a dentista?”, perguntou ela, apressada. “Eu confesso que tenho medo”. A
primeira vez que Dilma voltou ao Planalto após o 12 de maio também foi motivada
pela dor de dente. No Palácio, o Serviço Médico não está situado no prédio
principal, mas no anexo, no bloco ao lado do gabinete da Vice-Presidência da
República, onde antes ficava Temer.
(Com Estadão Conteúdo)
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