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sábado, 6 de agosto de 2016

OLÍMPIADAS 2016 BRASIL: VANDERLEI CORDEIRO DE LIMA ACENDE A PIRA OLÍMPICA EM CERIMÔNIA NO MARACANÃ

Jae C. Hong/AP
O ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima foi o responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos do Rio-2016, nesta sexta-feira (5), no Maracanã. O UOL Esporte havia informado incorretamente mais cedo que o ex-tenista Gustavo Kuerten havia sido o escolhido. Ele participou da entrega em papel de destaque ao entrar com a chama no estádio e passá-la para a ex-jogadora de basquete Hortência, que a repassou para Vanderlei.
Cerimonia de abertura das Olimpíadas Rio 2016 (Foto: Issei Kato / Reuters)
Vanderlei, de 47 anos, ocupou o lugar de Pelé, que era a primeira opção da organização. Porém, o ex-jogador de futebol recusou o convite alegando problemas físicos que o impossibilitariam de participar do evento. No Twitter, em mensagem publicada durante a cerimônia de abertura, Pelé disse que estaria no Maracanã "em energia e pensamento". Estarei ai com vocês hoje, em energia e pensamento, no Estadio do Maracanã. Que Deus abençoe a todos.
Cena da abertura da Olimpíada do Rio mostra cordas esticadas por atores representando índios (Foto: Samantha Lima)
Cerimônia de abertura da Rio2016 (Foto: Época)
AFP
Cerimônia de abertura da Rio 2016
Como haviam adiantado os diretores criativos da cerimônia de abertura, projeções e luzes foram os principais recursos tecnológicos utilizados na abertura dos Jogos Olímpicos. As projeções no chão do Maracanã criaram efeitos muito aplaudidos pelo público, como o voo do 14 Bis sobre o Rio de Janeiro, a transformação da floresta em um país tomado por plantações e grandes cidades e os traços arquitetônicos de Oscar Niemeyer no caminho da "Garota de Ipanema" Gisele Bündchen. Os diretores criativos do espetáculo Daniela Thomas, Andrucha Waddington e Fernando Meirelles  haviam anunciado que o recurso seria a grande aposta da cerimônia, devido a limitações impostas pelo estádio do Maracanã. 

Ao contrário das aberturas anteriores, o Maracanã não é um estádio olímpico (não tem pista de atletismo), o que reduz o espaço disponível. O estádio também tem muitos lugares no nível do campo, o que impede que palcos elevados sejam montados para que equipamentos e acessórios possam ser retirados dos subsolos e escondidos depois. Para completar, o Maracanã tem portas de menos dois metros de altura, o que inviabiliza a entrada de grandes alegorias ou estruturas. Todas essas dificuldades se somam ao orçamento reduzido da cerimônia do Rio. O valor não foi divulgado, mas, segundo os seus organizadores, é bem menor que das edições anteriores. O produtor executivo da cerimônia, Marco Balich, disse que Atenas foi marcante por ter sido clássica, Pequim teve uma abertura grandiosa, Londres fez uma festa inteligente e o Rio seria lembrado por uma cerimônia descolada. "É a festa mais legal em que eu trabalhei", disse ele, que também produziu a abertura dos Jogos de Inverno de Socchi, na Rússia.

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