
Túnel foi encontrado nesta segunda-feira (23) pela Força Nacional (Foto: Fred Carvalho/G1)
A Força Nacional encontrou o terceiro túnel na Penitenciária
Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, em menos de dois dias.
A escavação fica na área externa próxima ao pavilhão 5, informaram os militares
nesta segunda-feira (23). Um dos túneis encontrados neste domingo (22) teria
aparecido após parte da areia desabar em decorrência das chuvas. O outro estava
camuflado com mato, e a polícia não sabe se ele teria sido usado para fugas
durante as rebeliões. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio
Grande do Norte, o túnel que estava camuflado já foi fechado e o mesmo deverá
ser feito com o que desabou.

Presos continuam sobre os telhados da penitenciária (Foto: Fred Carvalho/G1)
Confrontos
Há dez dias, presos de duas facções disputam o poder na unidade. De um lado, ocupando a área dos pavilhões 4 e 5, estão membros do PCC. Do outro, nos pavilhões 1, 2 e 3, estão detentos que fazem parte do Sindicato do RN. Antes do início dos conflitos, a penitenciária tinha 1.150 presos. Já no presídio Rogério Coutinho Madruga, que é o pavilhão 5, estavam outros 350. No dia 14, início da rebelião, pelo menos 26 detentos foram mortos. Na quinta (19), após novo enfrentamento em Alcaçuz, muitos presos ficaram feridos. A PM confirmou que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número.
Há dez dias, presos de duas facções disputam o poder na unidade. De um lado, ocupando a área dos pavilhões 4 e 5, estão membros do PCC. Do outro, nos pavilhões 1, 2 e 3, estão detentos que fazem parte do Sindicato do RN. Antes do início dos conflitos, a penitenciária tinha 1.150 presos. Já no presídio Rogério Coutinho Madruga, que é o pavilhão 5, estavam outros 350. No dia 14, início da rebelião, pelo menos 26 detentos foram mortos. Na quinta (19), após novo enfrentamento em Alcaçuz, muitos presos ficaram feridos. A PM confirmou que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número.
Construção de muro
No último sábado (21), enquanto um muro de contêineres era posicionado dividindo as facções, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna. Os contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar depois a um muro de concreto de 90 metros de extensão. O governo diz que que a construção desse muro permanente levará 15 dias. Em Alcaçuz, detentos circulam livremente dentro dos pavilhões desde março de 2015, quando uma série de rebeliões destruiu as grades das celas. Na manhã desta segunda-feira, os detentos continuavam no telhado.
No último sábado (21), enquanto um muro de contêineres era posicionado dividindo as facções, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna. Os contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar depois a um muro de concreto de 90 metros de extensão. O governo diz que que a construção desse muro permanente levará 15 dias. Em Alcaçuz, detentos circulam livremente dentro dos pavilhões desde março de 2015, quando uma série de rebeliões destruiu as grades das celas. Na manhã desta segunda-feira, os detentos continuavam no telhado.

Em Alcaçuz, muro feito de contêineres tem a primeira fileira pronta; uma segunda ainda será erguida sobre a base (Foto: Fred Carvalho/G1)
Presos soltos e armados
Neste sábado, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel André Azevedo, disse que o muro que separa os presos está sendo feito para "preservar vidas". Apesar disso, os detentos permanecem soltos e armados. O comandante afirmou que caçambas recolheram grande quantidade de entulhos e muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos. Mas não deu prazo para que o Estado faça uma intervenção em busca de armas de fogo e armas brancas.
Neste sábado, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel André Azevedo, disse que o muro que separa os presos está sendo feito para "preservar vidas". Apesar disso, os detentos permanecem soltos e armados. O comandante afirmou que caçambas recolheram grande quantidade de entulhos e muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos. Mas não deu prazo para que o Estado faça uma intervenção em busca de armas de fogo e armas brancas.

Apesar da separação feita pelo muro de contêineres, os detentos de Alcaçuz permanecem soltos pela unidade. (Foto: Fred Carvalho/G1)
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