
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, durante audiência que
ouve os presos da Operação Lava Jato na CPI da Petrobras, no prédio da Justiça
Federal do Paraná, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira (31) (Vagner
Rosário/VEJA.com/VEJA.com) (Vagner Rosário/VEJA.com/VEJA.com)
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi
condenado mais uma vez no âmbito da Operação Lava Jato pelo
juiz Sergio Moro, desta vez a onze anos e três meses de prisão
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. Segundo a sentença, Dirceu recebeu propinas no valor de 2,1
milhões de reais para favorecer um contrato da empresa Apolo Tubulars com
a Petrobras para fornecimento de tubos entre 2008 e 2012.
Em maio de 2016, o ex-ministro do governo de Luiz
Inácio Lula da Silva já havia sido condenado a 23 anos e
três meses pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e
organização criminosa por participação em esquema de contratos superfaturados da
construtora Engevix com a Petrobras. Na sentença, Moro apontou que Dirceu havia
recebido 15 milhões de reais em propinas pagas à empresa do petista, a JD
Consultoria. Dirceu foi preso em agosto de 2015 durante a 17ª fase da Lava Jato,
batizada da Pixuleco. Moro reduziu a pena em seis meses pelo
fato de Dirceu ter mais de 70 anos (atingiu a idade em março de 2016).
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