
Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (Foto: Canindé Soares)/G1 RN
Com menos de três anos de funcionamento, a pista de pouso e
decolagem do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do
Amarante, na Grande Natal, passará por obras de manutenção. O consórcio
Inframérica, que administra o aeroporto, garante que não há riscos de
afundamento. As obras estão previstas para começar no segundo semestre deste
ano. A pista do aeroporto foi construída com recursos públicos,
transferidos do caixa da Infraero, e executada pelo Batalhão de Engenharia do
Exército.
À Inframérica, que arrematou a concessão, coube erguer o terminal de
passageiros. O aeroporto foi oficialmente inaugurado em junho, mas começou a
funcionar no dia 31 de maio de 2014, quando recebeu o primeiro voo comercial.
“Não corre risco de afundar. As operações no Aeroporto de Natal são seguras e o
aeroporto está operacional. Pousos e decolagens estão ocorrendo normalmente.
Durante o período de obras o Aeroporto de Natal continuará operacional,
garantindo que pousos e decolagens ocorram de forma segura. A Inframerica está
trabalhando para que o prejuízo e o impacto aos passageiros seja o menor
possível”, informou a empresa em nota.

Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (Foto: Canindé Soares)
O Consórcio Inframérica (Engevix e Corporación America), responsável pela
administração, investiu R$ 500 milhões na construção do terminal. Ele foi o
primeiro a ser inteiramente concedido ao setor privado. O Consórcio Inframérica,
formado pelo grupo Engevix e pelo argentino Corporación America, venceu, em
agosto de 2011, o leilão que concedeu ao grupo o direito de construir, manter e
explorar o novo aeroporto do RN. O lance pago pelo consórcio no leilão foi de R$
170 milhões.
Em nota encaminhada à imprensa, o consórcio que administra o aeroporto disse
que a pista atende aos requisitos de segurança operacional e normas da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac). No entanto, o Inframérica lembrou que a pista
estava pronta já quando o consórcio passou a tocar a obra do terminal e operação
do aeroporto. Já o Exército Brasileiro, responsável pela construção da pista, disse que
"todos os trabalhos executados pela Instituição no referido aeroporto foram de
reconhecido padrão técnico, seguindo as rígidas especificações previstas para as
obras aeroportuárias", e que durante a execução dos trabalhos, "a obra passou
por constante fiscalização e supervisão por parte da Infraero".
Também destacou que não recebeu, oficialmente, qualquer informação de
"possíveis problemas na infraestrutura" do aeroporto e reafirmou "compromisso
com a qualidade técnica e seriedade dos trabalhos executados". O Exército ainda informou que "o 1º Grupamento de Engenharia, Organização
Militar do Exército responsável pela obra do aeroporto, destacou uma equipe de
engenheiros e técnicos militares do 1º Batalhão de Engenharia de Construção
(Organização Militar executante), com a finalidade de se levantar e investigar
os eventuais problemas".
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