
Por Anna Ruth
O secretário de Estado do Planejamento e das Finanças Gustavo
Nogueira se reuniu na tarde desta quarta-feira (22) com o primeiro escalão da
área financeira do Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Tribunal de
Contas do Estado e Ministério Público para apresentar os números da arrecadação
do Estado e as perspectivas financeiras para 2017. As reuniões entre o Governo e
os demais Poderes acontece mensalmente desde 2016. A equipe técnica da SEPLAN apontou uma frustração de R$ 43
milhões na arrecadação do primeiro bimestre de 2017 em comparação ao previsto
para o orçamento deste ano. Os representantes dos Poderes também definiram um
calendário de discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com
reuniões já agendadas dias 11 e 19 de abril.
Outro ponto de pauta foi a inclusão de todos os Poderes num
único Sistema Integrado de Administração Financeira e Controle, conforme
exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal alterada pela lei complementar 156.
Por fim, o Governo apresentou dados do regime de previdência dos servidores
estaduais e reafirmou a dificuldade que o déficit previdenciário representa nas
contas públicas do Estado. O secretário-geral da Assembleia Legislativa Augusto Viveiros
saiu da reunião ciente do desafio que o Estado tem pela frente, mas ressaltou a
união de todos os Poderes. “Fizemos uma reunião muito participativa na qual os
Poderes tomaram conhecimento que a situação para 2017 é muito difícil. Mas
estamos juntos porque o Estado é um só”, afirmou.
O secretário da SEPLAN Gustavo Nogueira também frisou o
compromisso de todos para recolocar o Rio Grande do Norte no caminho do
equilíbrio fiscal. “Completamos hoje um ano de reuniões entre o Governo e os
demais Poderes. Essa é uma atitude inédita na história do Estado, o que reforça
o compromisso do Governo com o diálogo. Não apresentamos apenas números, mas
discutimos alternativas. Vamos para o segundo ano consecutivo elaborar juntos a
LDO e debater os problemas do Estado. A presença do Tribunal de Justiça,
Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria
Pública aqui só fortalece essa relação de autonomia, independência e respeito
mútuos que, por determinação do governador Robinson Faria, estamos reconstruindo
no Rio Grande do Norte”, afirmou.
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