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O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (TRF-1), autorizou o ex-ministro Geddel Vieira Lima a
deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para cumprir prisão
domiciliar. Um dos políticos mais
próximos ao presidente Michel Temer, Geddel foi
preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) no início do
mês, em Salvador, por suspeita de obstrução da Justiça. Dois dias após a
detenção, ele foi transferido para o Distrito Federal. Na última quinta (6), na
sessão de custódia de Geddel na Justiça Federal de Brasília, o juiz Vallisney
de Souza Oliveira havia
negado o pedido da defesa para que o ex-ministro fosse
autorizado a ficar em prisão domiciliar com uso de tornozeleira.
Geddel foi preso por suspeita
de atrapalhar as investigações da Operação Cui Bono, que apura supostas fraudes
na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal. – Funaro iniciou
negociações com o MP para delação. Ao pedir a prisão, o
Ministério Público Federal argumentou que Geddel pressionou a mulher de Lúcio
Funaro, preso em Curitiba, para sondar sobre a possibilidade de o doleiro
fechar uma delação premiada com o Ministério Público.
Na audiência da semana
passada, o ex-ministro negou ter procurado a mulher do doleiro. Geddel admitiu,
entretanto, ter falado com ela mais de dez vezes nos últimos 12 meses, mas,
segundo ele, só sobre amenidades. Para o juiz responsável pela
Operação Cui Bono, o fato de o peemedebista ter procurado a mulher de Funaro é
gravíssimo e se tornou o principal motivo da prisão do ex-ministro de Temer. Geddel Vieira Lima foi
vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, no governo Dilma
Rousseff. De acordo com as investigações, ele manteve a influência sobre a
instituição financeira desde que Temer assumiu a Presidência em maio de 2016.
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