
A
necessidade de regularização dos transportes alternativos intermunicipais
voltou a ser discutida na Assembleia Legislativa. O deputado George Soares
(PR), que recentemente promoveu uma audiência pública sobre o tema, se reuniu
com representantes das principais entidades representativas do setor, na manhã
desta terça-feira (22) e, representando o Governo, o diretor de transportes do
Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN), Cláudio de Medeiros. As entidades querem aprimorar, em conjunto, Projeto de Lei que
tramita na Casa.
O setor ainda considera severas, as punições impostas através
do Decreto nº 27.045 do DER-RN, de 21 de junho de 2017, que tem algumas
deturpações, segundo eles, que defendem que o decreto deixou de lado a lei
atual, de julho de 2016. “A gente precisa discutir essa lei e chegar a adequações que
atendam com justiça todos os setores. É um tema complexo que estamos tentando
intermediar uma solução, pois envolve desde o cidadão, que precisa do
transporte no seu dia-a-dia, até as empresas de todos os portes. É importante a
gente encontrar um caminho onde todos saiam vitoriosos”, destacou George
Soares. O deputado propôs que após a liberação do estudo técnico do DER
para análise dos empresários, seja formada uma comissão com todas as entidades,
a fim de fazer as necessárias modificações no projeto de lei, onde irá avaliar
e acolher as propostas, para então apresentar ao Gabinete Civil do Governo.
Estavam presentes integrantes da Coopertase, Sindatur, Transpasse, Sindvans,
Sintra, Setrans, Sintratep, Astomp e Astorn, que envolvem transporte de ônibus,
vans e loteiros. Representante do Setrans, o empresário Eudo Laranjeiras, assim
como as outras categorias, defende que haja a regulamentação do setor e não
somente a revogação do decreto. O empresário se queixa que, enquanto foram
aplicadas mais de 1.600 multas aos ônibus, num curto período, outras categorias
puderam circular livremente. O empresário também citou a falta de fiscalização
sobre os usuários que pagam meia entrada: a quantidade passou de 15% para 24%,
onerando os custos do setor. Representantes dos opcionais também se queixam das
taxas e fiscalização, e por serem tratados como “clandestinos”.
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