Um policial militar matou a
ex-mulher depois de uma discussão na região central da capital paulista nesta
segunda-feira (22). É o terceiro caso de feminicídio em dois dias na cidade. O caso ocorreu no bairro do
Canindé, no Centro da cidade. A vítima estava em casa com o filho do casal, de
sete anos. Após o crime, o policial fugiu com a criança. Horas depois, porém,
se entregou à polícia. Ele deixou o filho com a síndica do prédio onde mora.
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Caso foi registrado no 12º DP (Foto: Reprodução/TV
Globo)
Também nesta
segunda-feira, uma
mulher foi morta estrangulada pelo namorado na tarde desta na Zona Sul da
cidade. Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu na Rua José Alves
da Silva, 12, no Jardim Ângela. O pai do agressor procurou a
Guarda Civil Metropolitana para dizer que seu filho havia estrangulado a
namorada em um barraco e fugido. O suspeito foi encontrado, detido e o caso
registrado no 47 Distrito Policial. Na madrugada deste domingo
(20), o delegado Cristian Lanfredi, 42, que atuava na Assembleia Legislativa de
São Paulo, matou a mulher, Cláudia Zerati, juíza, titular da 2ª Vara do
Trabalho de Franco da Rocha, e depois se suicidou no apartamento do casal, na
Zona Oeste.
Associação Nacional dos
Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Magistrados da
Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra) divulgaram
nota para manifestar "indignação" pela morte da juíza "O
machismo mata", diz o texto. De acordo com a Lei do
Femicídio, de março de 2015, considera-se que há razões de condição de sexo
feminino quando o crime envolve: violência doméstica e familiar e menosprezo ou
discriminação à condição de mulher.
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