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O empresário Joesley
Batista, da J&F, chegou por volta das 15h30 à Justiça Federal em São Paulo,
onde será ouvido em audiência de custódia na investigação do processo que apura
se ele e o irmão, Wesley Batista, teriam usado de informações privilegiadas
para lucrar no mercado financeiro, a chamada de Operação Tendão de Aquiles. Antes da audiência ter
início, o advogado de defesa de Joesley, Pierpaolo Bottini, adiantou que o
empresário “pretende narrar, mais uma vez, a impressão deles dos fatos".
Bottini criticou a decisão
do Tribunal Regional Federal 3, que negou hoje os dois pedidos de habeas corpus
para os irmãos Batista. Segundo o advogado, a defesa entende a prisão dos dois
como "absolutamente frágil”. “Estamos impetrando hoje um
habeas corpus no STJ [Superior Tribunal de Justiça] para tentar rever e
corrigir a ilegalidade dessa prisão". Para Bottini, está
ocorrendo há um excesso da Justiça. "Não há qualquer elemento novo que
justifique essa prisão. Todos os elementos que foram usados para decretar a
prisão já eram do conhecimento do MP [Ministério Público] e do juiz há meses e
nunca foi decretada essa prisão.
Teve busca e apreensão, eles se apresentaram à
Justiça, prestaram depoimento, entregaram todos os documentos, de forma que não
há qualquer razão para a decretação [da prisão] nesse momento". O advogado disse ainda não
saber, ainda, para onde seu cliente será levado após a audiência. "Mas o
fundamental é garantir a segurança dele. Ele é um colaborador. Colocá-lo em
sistema prisional comum é temerário. Por isso, pedimos que ele fique na PF
[Polícia Federal]".
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