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Mais de 250 pessoas, incluindo membros da Frente
Polisário, movimento de independência do Saara Ocidental, morreram quando um
avião militar da Argélia caiu em um campo nas redondezas da capital, Argel,
nesta quarta-feira, disseram autoridades. Um total de 257 pessoas morreram na queda, relatou
a TV estatal. Este é o pior
acidente aéreo na história do país norte-africano. O avião de
transporte Ilyushin II-76, com capacidade para 247 passageiros e 10
tripulantes, caiu em um campo pouco após partir da base aérea militar de Boufarik, a sudoeste da capital,
segundo a informação oficial.
A aeronave seguiria para Bechar, ainda na
Argélia, porém já próximo à fronteira com o Marrocos,
com uma parada prevista em Tindouf, informaram os militares argelinos. Dezenas
de ambulâncias e veículos do corpo de bombeiros foram enviados para o local da
tragédia. Nos trabalhos de resgate participam mais de 300 pessoas, entre
efetivos da Defesa Civil, médicos, policiais e membros do exército argelino. Os
canais de televisão exibiam imagens do avião em chamas e uma fileira de corpos
cobertos por sacos brancos.
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Avião caiu perto de base aérea próxima à capital Argel (Foto:
ENNAHAR TV/Handout/ via REUTERS)
Um membro
do partido governista da Argélia, FLN, disse à emissora de televisão Ennahar
que os mortos incluíam 26 membros da Frente Polisário, um grupo apoiado pela
Argélia que luta pela independência do Saara Ocidental –um território também
reivindicado pelo Marrocos em uma disputa de longa data. Fontes informaram à agência
EFE que trinta cidadãos saarauís estavam entre os mortos no
acidente. Os saarauís são um povo nativo do Saara
Ocidental e que atualmente tem sua maior concentração no
acampamentos de refugiados em Tindouf, onde o avião faria uma parada. /i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/o/5/tgS1ERRV2gCDAHHKReKA/algeria-plane-2018-04-11t105717z-1439384302-rc14d60c5240-rtrmadp-3-algeria-plane-handout-reuters.jpg)
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Segundo
as fontes, as vítimas mortais são estudantes e outros civis que tinham viajado
para Argel para realizar trâmites médicos e burocráticos e que costumam dispor
de vagas de cortesia neste tipo de aparelhos militares argelinos. Logo após
a divulgação da notícia, o presidente da República Árabe Saarauí Democrática
(RASD), Brahim Ghali, decretou sete dias de luto oficial nos campos de
refugiados de Tinduf.
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