O primeiro decêndio do Fundo de Participação dos
Municípios do mês de Setembro, pago na última segunda-feira, dia 10, foi zerado
para 45 cidades do Rio Grande do Norte. O não recebimento dos recursos afeta a
situação financeira dos municípios.
Para a Federação dos Municípios do Rio Grande do
Norte – FEMURN, a situação das cidades que tiveram o FPM zerado compromete a
realização dos pagamentos realizados pelos prefeitos e o equilíbrio financeiro
programado pelas gestões.
“A gravidade da crise econômica já impõe a
realidade de praticamente não haver obras nos municípios, e um sacrifício
imenso dos gestores, que contam com o FPM, para honrar os pagamentos. O Fundo
zerado afeta o planejamento dos prefeitos”, disse Naldinho, presidente da
FEMURN e atual Prefeito de São Paulo do Potengi.
Faltando menos de um mês para as eleições, Naldinho
alerta para a importância da redefinição do pacto federativo: “Somente um novo
pacto federativo pode dar novas e boas condições as nossas cidades, não só do
RN, mas do Brasil inteiro. É preciso ter atenção na hora do voto, já que é a oportunidade
de elegermos parte do congresso e um novo presidente comprometidos com pautas
que melhorem nosso país”, afirmou o gestor. Diversas cidades têm como principal fonte de
recursos o FPM, que é dividido em três cotas mensais, repassadas pelo Tesouro
Nacional nos dias 10, 20 e 30.
*Veja a lista das cidades: Afonso
Bezerra, Almino Afonso, Alto do Rodrigues, Antônio Martins, Areia Branca,
Baraúna, Bento Fernandes, Carnaubais, Equador, Extremoz, Felipe Guerra,
Florânia, Galinhos, Gov. Dix-Sept Rosado, Grossos, Guamaré, Ielmo Marinho,
Ipanguaçu, Jandaíra, Janduís, João Câmara, Lagoa D’Anta, Lagoa de Velhos, Monte
das Gameleiras, Mossoró, Nova Cruz, Paraná, Parazinho, Rio do Fogo, Pedra
Grande, Pedro Velho, Pendências, Poço Branco, Pureza, Rafael Godeiro, Tibau,
Santana do Matos, Santo Antônio, São Miguel do Gostoso, Serra de São Bento,
Serra do Mel, Touros, Triunfo Potiguar, Umarizal e Vila Flor.
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