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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

FÁTIMA BEZERRA DEFENDE INSERIR FUNDEB NA CONSTITUIÇÃO PARA TORNÁ-LO PERMANENTE

Fátima Bezerra defende inserir Fundeb na Constituição para torná-lo permanente
A senadora Fátima Bezerra apresentou, nesta quarta-feira, seu relatório favorável à PEC 24/2017, de autoria da senadora Lídice da Mata, que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) permanente. “A PEC 24/2017, além de inserir o Fundeb no corpo permanente do texto constitucional, transformando o fundo em um instrumento permanente de financiamento da educação básica, propõe aperfeiçoamentos importantes, como a inclusão, entre suas fontes de receitas, de recursos provenientes da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e gás natural”, explicou.


O texto apresentado garante um aumento gradual, em seis anos, da complementação federal aos fundos, de 10% para 50% da participação financeira dos entes subnacionais. Além disso, determina que a União complemente, com recursos adicionais, o valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público, nos casos em que o ente federado não tenha disponibilidade orçamentária para cumprir o valor fixado. A PEC 24/2017 insere também, no âmbito do Fundeb, a implementação do Custo Aluno Qualidade – uma reivindicação de entidades históricas do campo educacional que busca elevar a qualidade da educação básica através da definição de custo por aluno baseado em critérios de qualidade e de custo real das diversas etapas e modalidades da educação básica. “Lamento que a intervenção federal no Rio de Janeiro tenha impossibilitado a tramitação de emendas constitucionais impedindo que PEC fosse aprovada. Na condição de governadora eleita, em parceria com o Congresso Nacional, vou lutar para que esse debate seja feito na próxima legislatura”, declarou.

Fátima destacou ainda que a proposta está em plena sintonia com as metas e estratégias inscritas no Plano Nacional de Educação, que prevê, por exemplo, a ampliação da oferta de educação infantil em creches e pré-escolas; a valorização dos profissionais do magistério público da educação básica; a expansão da oferta de educação em tempo integral e o investimento de 10% do PIB em educação. “Quero aqui, ao anunciar meu parecer favorável à PEC 24/2017, homenagear todas as entidades que compõem o Fórum Nacional Popular de Educação, pelo papel que essas entidades vêm desempenhando na mobilização da sociedade em defesa da educação pública e na luta contra os retrocessos em cursos no âmbito das políticas educacionais”, concluiu.

Lei da Mordaça
Durante seu pronunciamento na reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, a senadora Fátima criticou o projeto apelidado por seus autores de Escola sem Partido, mas que a governadora eleita acha mais apropriado chamar de Lei da Mordaça ou da censura nas escolas. “Não vamos enfrentar os verdadeiros problemas da educação básica e elevar a qualidade da educação com propostas que restringem a liberdade de ensino e aprendizagem, interditam a liberdade de expressão e criminalizam professoras e professores. O Brasil precisa de escolas que tenham pluralidade de opiniões”, repudiou.

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