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O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta
segunda-feira (10) que o poder popular "não precisa mais de
intermediação". Bolsonaro deu a
declaração após ser diplomado pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No discurso, também elogiou a Justiça Eleitoral e disse que governará para
todos. "O
poder popular não precisa mais de intermediação. As novas tecnologias
permitiram uma relação direta entre o eleitor e seus representantes",
afirmou.
Durante o discurso,
Bolsonaro agradeceu os mais de 57 milhões de votos recebidos no segundo turno
das eleições e pediu a "confiança" dos eleitores que optaram por
outros candidatos. "Agradeço aos mais de
57 milhões de brasileiros que me honraram com o seu voto. Aos que não me
apoiaram peço a confiança para construirmos juntos um futuro melhor para o
nosso país", disse. Bolsonaro afirmou que
governará "em benefício de todos" durante o mandato, sem distinção. "A partir de 1º de
janeiro serei o presidente de todos, dos 210 milhões de brasileiros. Governarei
em benefício de todos sem distinção de origem social, raça, sexo, cor, idade,
ou religião", declarou o presidente eleito.
Bolsonaro ressaltou que o
Brasil é "uma das maiores democracias do mundo". Segundo ele, os
brasileiros votaram de forma "pacífica e ordeira" e expressão o
desejo por mudanças. O presidente eleito disse
que país deve se orgulhar pela eleição e que seu compromisso com a
"soberania do voto popular é inquebrantável". "Nós brasileiros
devemos nos orgulhar dessa conquista. Em um momento de profundas incertezas em
várias partes do globo somos um exemplo de que a transformação pelo voto
popular é possível", afirmou.
Justiça
Eleitoral
Em outro trecho do discurso,
Bolsonaro elogiou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral na campanha
eleitoral e disse que a vitória dele nas urnas se trata do
"reconhecimento" de que o povo escolheu seus governantes "em
eleições livres e justas".
Ao longo da campanha,
entretanto, o presidente eleito questionou
mais de uma vez a credibilidade das urnas eletrônicas e chegou a
dizer que só reconheceria o resultado da eleição se ele fosse o vencedor da corrida presidencial Em uma transmissão pelas
redes sociais durante o processo eleitoral, ele falou até mesmo em "fraude" nas eleições.
Diplomação
A entrega do diploma
oficializou o resultado das urnas,
é o último passo do processo eleitoral e condição formal para a posse, marcada
para 1º de janeiro. A chapa de Bolsonaro
recebeu 57,7 milhões de votos na
eleição deste ano, derrotando no segundo turno a chapa de Fernando Haddad (PT). A solenidade desta
segunda-feira no plenário do TSE, em Brasília, reuniu parentes de Bolsonaro,
autoridades e futuros ministros do governo. Os mandatos de Bolsonaro e de
Mourão vão até 31 de dezembro de 2022.
No último dia 4, o TSE aprovou com ressalvas as contas
da campanha de Bolsonaro. O julgamento era necessário para a diplomação da
chapa. Conforme a prestação,
entregue pelos advogados da chapa, a campanha arrecadou R$ 4,3 milhões e gastou R$ 2,8 milhões. Relator das contas da
campanha, o ministro Luís Roberto
Barroso afirmou que, segundo a área técnica do tribunal, grande parte
das "inconsistências"
na prestação de contas foi sanada após a defesa de Bolsonaro retificar a prestação.
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