
As atividades da Operação Lei Seca no Rio Grande do
Norte terão novo comando, após a exoneração do tenente-coronel da Polícia
Militar, Francisco Flávio Melo dos Santos. A nova chefia será exercida capitão
Isaac Leão, a partir desta terça-feira, 05, no combate do crime de embriaguez
na direção e nas ações para a redução da quantidade de acidentes de trânsito. O capitão Isaac Leão, por sinal, já foi comandante
da Operação Lei Seca. Ele atuou à frente das atividades entre 2015 e 2017. Foi
substituído pelo agora antecessor tenente-coronel Francisco Flávio Melo dos
Santos. Na última segunda-feira, 04, em entrevista para o
programa “Patrulha Agora”, da Agora FM (97,9 FM)apresentado pelo jornalista
Genésio Pitanga, o comandante exonerado falou sobre o assunto.

Tenente-coronel da Polícia Militar, Francisco Flávio Melo dos Santos foi exonerado
Ele falou sobre
a exoneração das atividades da Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte. A
situação aconteceu logo após o comando da Polícia Militar solicitar retorno do
efetivo que estava cedido ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). “No momento em que eu tomei conhecimento, através do
diretor do Detran, Otávio Santiago, que o Comandante Geral de PM tinha
encaminhado o documento solicitando todo o efetivo, não só da Lei Seca, mas de
todos os policiais cedidos ao Detran, para voltar ao Quartel, eu fiquei muito
preocupado. Mas a Lei Seca não vai acabar, pois o comandante reviu a posição”,
disse ele. Francisco Flávio Melo dos Santos também negou a
informação de que a Operação Lei Seca será extinta no Estado – como chegou a
circular um boato divulgado pelas redes sociais. “Nunca falei que a Lei Seca
acabaria no Rio Grande do Norte, mas que será descompatibilizada”, informou.
Ainda de acordo com o tenente-coronel, além dele, um outro oficial e 11
policiais militares deixaram as atividades da operação. O atual efetivo da Operação Lei Seca é de 36
pessoas, mas, segundo o coordenador exonerado, ainda está longe de ser o ideal.
“Deveríamos ter cerca de 80 homens. Continuo com o sonho de interiorizar as
operações por todo o Estado”, disse. Com relação aos resultados, as fiscalizações de
trânsito já abordaram mais de 154 mil condutores nos últimos seis anos, segundo
Francisco Flávio Melo dos Santos. “Os índices de redução de acidentes fatais,
relacionados com motoristas alcoolizados, foi de quase 20%”, aponta.
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